quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Happy-Go-Unlucky - JOHN CUNNINGHAM!


O inglês de Brighton, John Cunningham, pode ser colocado no panteão dos gênios pop desconhecidos do grande público mas perfeitos para aquecer nossos corações. Lançado em 2002 e de volta ao catálogo em 2006, Happy-Go-Unlucky, quinto álbum do artista, é a obra-prima que Paul McCartney não faz há tempos e que alcança o nível dos clássicos de David Grahame e Emitt Rhodes.

Cantando suas crises existenciais, Cunningham prepara arranjos, melodias, harmonias com comovente sensibilidade e delicadeza. Uma profusão de pianos Hammond, Rhodes, órgãos, instrumentos Rickenbacker adornados por violinos, violas, cellos e metais.
Na tristeza bela e profunda, e na voz acetinada, o inglês se assemelha a Elliott Smith – como em “Here It Is”, “Can`t Get Used To This”, “It Isn`t Easy”, “Invisible Lives”, “Take Your Time” e “It Goes On”.

As “maccartianas” são: a abre-alas “Losing Myself Too”, a emocionante de refrão “todo mundo junto” “Way To Go”, a batida de valsa com harmonias vocais perfeitas de “You Shine” e a de acordes cativantes e chorus celestial “Welcome To The World”.
Tudo o que os fãs dos Beatles adorariam que, aos 64 (65,66,67...), o velho Macca estivesse fazendo.

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