Quando, ano passado, Bryan Estepa me enviou a coletânea The Kids Who Kill For Sugar, da gravadora australiana Popboomerang, entre vinte e quatro canções, uma chamou mais atenção: "Caitlin’s 60’s Pop Song", de um novato, sem disco lançado, chamado Adrian Whitehead. O título já é auto-explicativo. É uma canção pop nos moldes sessentistas altamente contagiante, harmônica, e melódica. Mais ou menos assim: se tivesse sido composta pelo Brendan Benson e lançada pelo Raconteurs, seria hit mundial.
Pois bem, fui atrás para conhecer o australiano de Melbourne – aliás, um sujeito divertidíssimo e espirituoso - e consegui seu single Radio One, que já adiantava faixas deste One Small Stepping Man. E ali estava um jovem artista extremamente talentoso, baseando sua composição no piano e mesclando referências clássicas e atuais como, Beatles, Beach Boys/Brian Wilson, Jason Falkner, Brendan Benson e Ben Folds, entre outros. Mas com o foco no clima dos anos 60, época onde uma canção valia pela relevância da sua melodia.
Assim, abre o disco a perfeita "Caitlin’s 60’s Pop Song", com sua simplicidade cativante, notas de piano ditando o ritmo, melodia colante e harmonização vocal descida dos céus. A maciez de “Saving Caroline” tem algo de soft rock setentista, algo de Brendan Benson e de Ben Folds. O single “Radio One” e a voz amigável de Whitehead foram feitos um para o outro, enquanto o refrão adesivo e as paradas de sucesso, fariam um belo par. Balada ao piano com arranjos orquestrais, “You Are The Sun” se sairia bem no papel de trilha para o cinema. E “Julia” nos lembra John Lennon sentado no seu grande piano de cauda branco, com o Central Park, ao fundo, emoldurado em uma janela do tradicional edifício Dakota.
Leveza e consistência instrumental se complementam na bela “Spector’s Dead” e a levada pop de “Ways Of Man” contagia sem dar possibilidade de defesa ao ouvinte. Em “Elle” Adrian martela o piano hipnoticamente, rodeado por cellos e violinos; já em “Better Man” o piano anima na batida convidando às boas sensações. Fecha o disco a acústica “Nothing’s Changed”, que traz o clima de sol suave da manhã em uma praia deserta da Austrália. País que logo ficará pequeno aos impressionantes talento e carisma de Adrian Whitehead.
www.myspace.com/adrianwhitehead
Pois bem, fui atrás para conhecer o australiano de Melbourne – aliás, um sujeito divertidíssimo e espirituoso - e consegui seu single Radio One, que já adiantava faixas deste One Small Stepping Man. E ali estava um jovem artista extremamente talentoso, baseando sua composição no piano e mesclando referências clássicas e atuais como, Beatles, Beach Boys/Brian Wilson, Jason Falkner, Brendan Benson e Ben Folds, entre outros. Mas com o foco no clima dos anos 60, época onde uma canção valia pela relevância da sua melodia.
Assim, abre o disco a perfeita "Caitlin’s 60’s Pop Song", com sua simplicidade cativante, notas de piano ditando o ritmo, melodia colante e harmonização vocal descida dos céus. A maciez de “Saving Caroline” tem algo de soft rock setentista, algo de Brendan Benson e de Ben Folds. O single “Radio One” e a voz amigável de Whitehead foram feitos um para o outro, enquanto o refrão adesivo e as paradas de sucesso, fariam um belo par. Balada ao piano com arranjos orquestrais, “You Are The Sun” se sairia bem no papel de trilha para o cinema. E “Julia” nos lembra John Lennon sentado no seu grande piano de cauda branco, com o Central Park, ao fundo, emoldurado em uma janela do tradicional edifício Dakota.
Leveza e consistência instrumental se complementam na bela “Spector’s Dead” e a levada pop de “Ways Of Man” contagia sem dar possibilidade de defesa ao ouvinte. Em “Elle” Adrian martela o piano hipnoticamente, rodeado por cellos e violinos; já em “Better Man” o piano anima na batida convidando às boas sensações. Fecha o disco a acústica “Nothing’s Changed”, que traz o clima de sol suave da manhã em uma praia deserta da Austrália. País que logo ficará pequeno aos impressionantes talento e carisma de Adrian Whitehead.
www.myspace.com/adrianwhitehead
A conferir !! Já estou com o disco, estou louco pra ouvir, baseado no que eu ouvi no MySpace. "Radio One" é ótima, mas "You are the Sun" é a minha preferida até aqui.
ResponderExcluirAliás, o disco recebeu elogios entusiasmadíssimos...pelo que senti é presença fácil nos melhores do ano dos blogs de power pop.
Logo logo ponho minha opinião aqui.
BRILHANTE o disco. Fácil um dos melhores do ano (e não apenas no universo power pop).
ResponderExcluirNão tem uma só faixa ruim. E as composições são trabalhadas, e ficam um pouco distante da estética usual, de canções curtas (sem NENHUM demérito a essas últimas).
Surpreende do 1o. ao último minuto (a última canção, de base acústica, termina, fica-se um breve momento em silêncio total e aparecerem violinos por alguns segundos).
Sem dúvida a influência mais forte aqui é Paul McCartney, e Brendan Benson em menor escala, como vc disse.
Mas em vários momentos (até pelo timbre da voz), esse disco me lembrou o XO do Elliott Smith. Belas canções, com arranjos mais ricos. O q vc acha?
Abs