Quando Jeff Bruckner indica, orgulhosamente, que a gravação deste álbum não foi “prejudicada pelo uso de computadores”, não está passando uma informação técnica. Revela sua convicção no poder orgânico e emocional da canção pop. Take Me To West Coast foi composto na Califórnia e, como um painel solar, absorveu a energia local e a armazenou para no caminho de volta à sua South Jersey.
Impressiona na sonoridade do americano a pegada incisiva das guitarras e a voz extremamente energética, transitando por tons altos sem deixar de privilegiar as melodias pop. O timbre e a gana de Bruckner lembra o saudoso Jim Ellison do Material Issue, nos transmitindo uma dose extra de emoção.
E essa referência acaba sendo sintomática já na faixa de abertura “Chicago” - cidade natal de Ellison e sua banda. Jeff chama com um convidativo ‘C’mon!, C’mon!’, entre guitarras incendiárias e melodias ganchudas. Também aqui fica claro que outro grupo de Chicago fez a cabeça de Bruckner: Cheap Trick. “Not Feelin It” chega com um dos mais empolgantes riffs da temporada e os melhores ‘uh-uh-uhs’, na passagem final do refrão, desde Sparky’s Dream do Teenage Fanclub.
Violões, acordeon, clima interiorano e macio dão o tom em “Point Of View”, até a afiada “Murdering Man” e seu refreão de arena: “no no I’m not a murdering man/oh no I’m not a murdering man/but I killed my chances with you”. “Quarterback Lover” contagia no refrão ritmado pelas palminhas sessentistas e, “I Never”, afia as guitarras com esmero caprichando no refrão pop. A bela “Song To Pay For You” foi feita para alcançar corações em qualquer hit parade do mundo e, porque não, também a balada “Love Me Now” pode chegar lá.
A voluntariosa “Annie Hall” deixa as guitarras soltas e libera as harmonias vocais no chorus. Fecha o disco “Envy Of All Our Friends”, recheada de violões, clima folk e vocais harmônicos.
Em Take Me To The West Coast, Jeff Bruckner mostra que sabe o poder contagiante de suas canções e do carisma inspirador de sua voz. Sabe que o negócio aqui não é técnica, é paixão. Não é a toa que ele sugere no encarte: “Cante comigo. Você tem uma ótima voz”.
www.jeffbruckner.com
www.myspace.com/jeffbruckner
Impressiona na sonoridade do americano a pegada incisiva das guitarras e a voz extremamente energética, transitando por tons altos sem deixar de privilegiar as melodias pop. O timbre e a gana de Bruckner lembra o saudoso Jim Ellison do Material Issue, nos transmitindo uma dose extra de emoção.
E essa referência acaba sendo sintomática já na faixa de abertura “Chicago” - cidade natal de Ellison e sua banda. Jeff chama com um convidativo ‘C’mon!, C’mon!’, entre guitarras incendiárias e melodias ganchudas. Também aqui fica claro que outro grupo de Chicago fez a cabeça de Bruckner: Cheap Trick. “Not Feelin It” chega com um dos mais empolgantes riffs da temporada e os melhores ‘uh-uh-uhs’, na passagem final do refrão, desde Sparky’s Dream do Teenage Fanclub.
Violões, acordeon, clima interiorano e macio dão o tom em “Point Of View”, até a afiada “Murdering Man” e seu refreão de arena: “no no I’m not a murdering man/oh no I’m not a murdering man/but I killed my chances with you”. “Quarterback Lover” contagia no refrão ritmado pelas palminhas sessentistas e, “I Never”, afia as guitarras com esmero caprichando no refrão pop. A bela “Song To Pay For You” foi feita para alcançar corações em qualquer hit parade do mundo e, porque não, também a balada “Love Me Now” pode chegar lá.
A voluntariosa “Annie Hall” deixa as guitarras soltas e libera as harmonias vocais no chorus. Fecha o disco “Envy Of All Our Friends”, recheada de violões, clima folk e vocais harmônicos.
Em Take Me To The West Coast, Jeff Bruckner mostra que sabe o poder contagiante de suas canções e do carisma inspirador de sua voz. Sabe que o negócio aqui não é técnica, é paixão. Não é a toa que ele sugere no encarte: “Cante comigo. Você tem uma ótima voz”.
www.jeffbruckner.com
www.myspace.com/jeffbruckner
E ele ainda diz assim no MySpace:"Dance together screaming the words aloud. Jeff has excellent hearing and hopes to hear your beautiful voice."
ResponderExcluirOuvi o disco todo e achei MUITO, MUITO bom. Na realidade, um dos melhores de power pop do ano (q eu tenha ouvido). Um gancho atrás do outro, não adianta nem tentar "fugir". Disco "energético", empolgante.
O curioso é q ele cita inúmeras influências no MySpace (algumas contemporâneas, como Oasis ou Coldplay), mas não menciona o q talvez seja a principal referência do disco: o Cheap Trick.