Nem tente aplicar a Daniel Wylie a frase popular “fez fama e deitou na cama”. O cantor compositor escocês, que movimentou o mundinho brit pop em fins dos anos 90 e início dos 00 com seu Cosmic Rough Riders, deixou a incensada banda pra trás e seguiu, convicto, em carreira solo. Chega agora, em 2008, ao seu terceiro álbum Car Guitar Star, mantendo a reputação de mestre da canção pop perfeita. Se em álbuns anteriores Wylie aerava suas canções com a brisa fresca da costa oeste americana, no novo disco crescem climas um pouco mais densos e influências de Neil Young e Crosby, Stills & Nash.
Mas, ainda sim, Car Guitar Star traz canções douradas pelo sol californiano, como na irônica e empolgante faixa de abertura “I Love America”. Guitarras brilham, piano pontua, em uma linha melódica que remete ao REM, em “I’m A Machine”. “I Can Fly” é guidada pelo jingle-jangle das guitarras na melhor tradição ianque. Já acústica de acento folk “Hold Me Close”, se eleva na melodia de harmonias vocais quando atinge o refrão celestial.
Um empolgante ‘la-la-la’ abre a canção título, ensolarando até onde a batida das guitarras puderem ser ouvidas. E o poder do pop continua dominando os sentidos na melódica de refrão adesivo “Seven Shades Blue”. Violão acústico e piano para a semibalada “Hey Melvin” e o sol escaldante do deserto para “Keep It To Yourself”. Encerra o álbum a psicodélica de refrão pop “You’re Not The Only One”, nos lembrando o porquê do sucesso do Cosmic Roug Riders – agora apenas a ex-banda do gênio pop Daniel Wylie.
www.myspace.com/danielwylie
Mas, ainda sim, Car Guitar Star traz canções douradas pelo sol californiano, como na irônica e empolgante faixa de abertura “I Love America”. Guitarras brilham, piano pontua, em uma linha melódica que remete ao REM, em “I’m A Machine”. “I Can Fly” é guidada pelo jingle-jangle das guitarras na melhor tradição ianque. Já acústica de acento folk “Hold Me Close”, se eleva na melodia de harmonias vocais quando atinge o refrão celestial.
Um empolgante ‘la-la-la’ abre a canção título, ensolarando até onde a batida das guitarras puderem ser ouvidas. E o poder do pop continua dominando os sentidos na melódica de refrão adesivo “Seven Shades Blue”. Violão acústico e piano para a semibalada “Hey Melvin” e o sol escaldante do deserto para “Keep It To Yourself”. Encerra o álbum a psicodélica de refrão pop “You’re Not The Only One”, nos lembrando o porquê do sucesso do Cosmic Roug Riders – agora apenas a ex-banda do gênio pop Daniel Wylie.
www.myspace.com/danielwylie
Perfeição pura, ter saído de um show do R.E.m. e ouvir um álbum como esse...gostei DEMAIS, muito mesmo. Estou ouvindo "I'm a Machine" em sequência, ela termina e eu ponho pra tocar de novo, ela termina e eu ouço de novo...realmente, essa questão em especial é muito semelhante ao som q o R.E.M. fazia entre 81 e 87.
ResponderExcluirO Daniel Wylie tem uma grande facilidade na linguagem do folk-rock, e com ela criar grandes canções pop...e eu nem sabia q já é o terceiro disco solo dele, os outros são tão bons quanto esse?
Não barra "Enjoy the Melodic Sunshine" (esse é obra-prima), mas ainda assim um grande disco.
*essa em especial
ResponderExcluirDaniel, vai direto nesse aqui: "The Very Best Of Daniel Wylie & Cosmic Rough Riders".
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