Viver imerso no caos urbano, de corridas desenfreadas e neuróticas contra o tempo e a mercê de encontros e desencontros, pode resultar em duas coisas. Ou você fica insensível e cada vez mais distante dos pequenos prazeres que te fazem humano, ou busca, vez por outra, desligar a tomada que te conecta às paranóias da vida moderna. Os novaiorquinos Alan Walker, Erik Philbrook e Paul Mauceri se decidiram pela segunda opção. O trio que forma o The Brilliant Mistakes, recriou, no estúdio em plena Manhattan – insone metrópole financeira pós-moderna – sonoridades que mesclam as raízes interioranas da América com os ecos atemporais do pop sessentista.
Se lá fora ambulâncias esbaforidas disputam uma guerra de decibéis com histéricas sirenes policiais, aqui dentro órgãos Hammond B3 competem com pianos Fender Rhodes para ver quem embeleza mais uma canção. Se lá fora aparatos cibernéticos de inteligência artificial são anunciados em telas-monstro de LCD, aqui dentro mãos humanas balançam chocalhos e agitam tamborins. Distant Drumming reprocessa influências e referências – utilizando-se de uma profusão de instrumentos vintage - e trafega do country-folk-americana ao sixtie pop, com leveza e maestria.
A acústica “The Day I Found My Hands” abre o disco com seu acento folky-country, emoldurando a doce melodia com órgãos e guitarras de doze cordas. “Monday Morning” segue no clima ‘roots’, remete a Crosby, Stills, Nash & Young e capricha na participação do clássico piano elétrico Wurlitzer. A maciez envolvente - ao som de bongôs, órgãos e pianos - encontra as harmonias vocais perfeitas, à la Beach Boys, em “Becoming’. Já “Good Year For a Change” é guiada pelo piano em balada com sabor de Beatles; e as teclas de Hammonds B3 e Auroras Classic duelam com a linha de baixo sinuosa em “The Circle’s Not Broken”.
Para relaxar e sonhar, como o som da água quando cai, o doce órgão Farfisa pontua sobre a emotiva melodia vocal de Walker e os passos suaves do mandolin, em “Water Fallin Down”. Batida contagiante e emocional na canção ao piano que tem poder para fazer chorar o sorrir ao mesmo tempo: “The Words”. Enquanto “Time In The Night” prova que o Brilliant Mistakes sabe onde atacar com um órgão Hammond para potencializar seu apurado senso pop. Belos acordes e melodia memorável, no country-pop acústico “Let’s Pretend”, antecipam a climática balada que fecha o disco “Wake Up Heart”.
Pela janela, Walker, Philbrook e Mauceri enxergam uma imensa e dourada plantação de trigo... na paisagem onde florescem frios e infinitos arranha-céus de vidro, concreto e aço.
www.thebrilliantmistakes.com
www.myspace.com/brilliantmistakes
Se lá fora ambulâncias esbaforidas disputam uma guerra de decibéis com histéricas sirenes policiais, aqui dentro órgãos Hammond B3 competem com pianos Fender Rhodes para ver quem embeleza mais uma canção. Se lá fora aparatos cibernéticos de inteligência artificial são anunciados em telas-monstro de LCD, aqui dentro mãos humanas balançam chocalhos e agitam tamborins. Distant Drumming reprocessa influências e referências – utilizando-se de uma profusão de instrumentos vintage - e trafega do country-folk-americana ao sixtie pop, com leveza e maestria.
A acústica “The Day I Found My Hands” abre o disco com seu acento folky-country, emoldurando a doce melodia com órgãos e guitarras de doze cordas. “Monday Morning” segue no clima ‘roots’, remete a Crosby, Stills, Nash & Young e capricha na participação do clássico piano elétrico Wurlitzer. A maciez envolvente - ao som de bongôs, órgãos e pianos - encontra as harmonias vocais perfeitas, à la Beach Boys, em “Becoming’. Já “Good Year For a Change” é guiada pelo piano em balada com sabor de Beatles; e as teclas de Hammonds B3 e Auroras Classic duelam com a linha de baixo sinuosa em “The Circle’s Not Broken”.
Para relaxar e sonhar, como o som da água quando cai, o doce órgão Farfisa pontua sobre a emotiva melodia vocal de Walker e os passos suaves do mandolin, em “Water Fallin Down”. Batida contagiante e emocional na canção ao piano que tem poder para fazer chorar o sorrir ao mesmo tempo: “The Words”. Enquanto “Time In The Night” prova que o Brilliant Mistakes sabe onde atacar com um órgão Hammond para potencializar seu apurado senso pop. Belos acordes e melodia memorável, no country-pop acústico “Let’s Pretend”, antecipam a climática balada que fecha o disco “Wake Up Heart”.
Pela janela, Walker, Philbrook e Mauceri enxergam uma imensa e dourada plantação de trigo... na paisagem onde florescem frios e infinitos arranha-céus de vidro, concreto e aço.
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