O fluxo criativo de algumas mentes inquietas segue irrefreável como um rio em direção ao mar. Novas possibilidades tornam-se tão fundamentais como o ato de respirar. Artistas que como o espanhol de Gijón, Angel Kaplan, não perdem um dia sequer admirando as taças pelos objetivos conquistados. Kaplan é líder de um dos grupos de power pop mais respeitados e adorados da Espanha, o Bubblegum. É baixista da legendária banda de garage-punk Doctor Explosión. E acaba de excursionar com os garageiros americanos do Cynics, em sua tour espanhola.
Se no Bubblegum (que lançou há pouco o sensacional Where Is Matthew Smith?) Kaplan oferece canções energéticas, elétricas e joviais, em Transparent Dayze traz climas reflexivos e acústicos. Folk e pop sessentista cantados em inglês, com maciez e doçura, pela agradável voz de Angel. O EP, de seis músicas, abre com “Broken Toys” e seu clima folk-psicodélico-sessentista, na melhor linhagem Byrds e adornado, vez por outra, por trumpetes, indicando que do outro lado da Califórnia está o México. Já “Not My Friend”, encanta nas belas harmonias vocais e na placidez triste à la Elliott Smith.
O clima country toma conta na lapsteel guitar de “Time Will Be Gone So Fast” e, “Artificial Paradise”, encontra os Beatles em um bar do interior americano tocando country pop acompanhados por um grupo de mariachis. A intimista e bela “Kid Kubrick” embala corações, enquanto “No Return”, rememora a beleza das baladas imortais do mestre Lennon. Em qualquer seara pop que Angel Kaplan se aventure - para aplacar sua inquietação criativa – seu talento sempre correrá, inevitavelmente, rumo ao mar.
www.myspace.com/angelkaplanmusic
Se no Bubblegum (que lançou há pouco o sensacional Where Is Matthew Smith?) Kaplan oferece canções energéticas, elétricas e joviais, em Transparent Dayze traz climas reflexivos e acústicos. Folk e pop sessentista cantados em inglês, com maciez e doçura, pela agradável voz de Angel. O EP, de seis músicas, abre com “Broken Toys” e seu clima folk-psicodélico-sessentista, na melhor linhagem Byrds e adornado, vez por outra, por trumpetes, indicando que do outro lado da Califórnia está o México. Já “Not My Friend”, encanta nas belas harmonias vocais e na placidez triste à la Elliott Smith.
O clima country toma conta na lapsteel guitar de “Time Will Be Gone So Fast” e, “Artificial Paradise”, encontra os Beatles em um bar do interior americano tocando country pop acompanhados por um grupo de mariachis. A intimista e bela “Kid Kubrick” embala corações, enquanto “No Return”, rememora a beleza das baladas imortais do mestre Lennon. Em qualquer seara pop que Angel Kaplan se aventure - para aplacar sua inquietação criativa – seu talento sempre correrá, inevitavelmente, rumo ao mar.
www.myspace.com/angelkaplanmusic
MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO BOM !!!
ResponderExcluirO segundo Elliott Smith espanhol (o primeiro é o Siwel) !!
é tão bom que dá até pena de terminar tão rápido. Rola algum papo sobre um full-lenght?
Claro que percebeste a cover de uma certa "Thirteen"...
Sim, ele tem planos de continuar a carreira solo, e provavelmente outros discos virão. Essas músicas já existiam há anos, mas só agora ele resolveu lançar. Só que não foram todas... ele guarda outras no baú.
ResponderExcluirAh, ele deve ter colocado "Thirteen" no MySpace dele há pouco, eu ainda não tinha ouvido.
Imagino como não deva ser rico esse baú...seria o máximo um disco todo composto nesses moldes.
ResponderExcluirE a versão de Thirteen é boa, mas se a pessoa tiver boa voz e tocar bem (e o Angel Kaplan atende aos dois requisitos), uma cover de Thirteen sempre sairá boa, embora muito pouco diferente da original.
Vc já ouviu a versão do próprio Elliott Smith? Está no póstumo New Moon (cd duplo, 24 músicas). O diferencial que o Elliott deu à música são o tom triste a voz quase sussurrante dele, que são suas características mais inconfundíveis.