Talvez haja algo de ironia em uma banda que se chama The Tomorrows e produz sonoridades calcadas em bandas que existiram décadas atrás. Mas talvez haja muito de verdade em querer perpetuar e modernizar ambiências sônicas clássicas e que não podem sucumbir à onda rápida e voraz da modernidade. A certeza é que no álbum de estreia dos canadenses do Tomorrows há muito de beleza. E, se tanto há em mostrar o quanto o pop ainda pode ser relevante, um bocado também em compartilhar canções perfeitas em um dos melhores álbuns de power pop do ano.
Isso mesmo: power pop – aquele real herdeiro dos Beatles, aquele forjado pela tríade sagrada Badfinger, Big Star e Raspberries, aquele solidificado em novos tempos por Teenager Fanclub, Velvet Crush e Matthew Sweet. O ex-integrantes do Roswells Marc Stewart e Scott Fletcher, voltam unindo-se a Tony Kerr e Adrian Buckley para entregar-nos este magnífico Jupiter Optimus Maximus. Um, desde já, clássico dos novos tempos, um protótipo do power pop. Isso mesmo: power pop.
As guitarras brilhantes, a bateria crua, os vocais limpos, que preparam climas certeiros para celebração pop: eis então “Effortless Lee”, que abre o álbum orgulhando os badfingers que lá de cima olham. Já “Love Is Dead” espalha sua profusão de guitarras sobre coros vocais aerados; “Ballad Of A Lesser Man” cadencia o andamento nas notas de piano, sem perder a força na distorção e batida e, a faixa título, é uma balada com contornos épicos.
A distorção fala alto em “Dont’ Worry Me” tanto quanto os vocais angelicais e a melodia envolvente. “Such A Shame” amacia e capricha no refrão perfeito até a chegada de uma das mais empolgantes canções power pop da temporada: “Pity Her”. “There’s Something Wrong” cobre as guitarras rockers com harmonias vocais bem tramadas enquanto “Anime” relembra os melhores momentos do primordial Raspberries. A energia primária de levada contagiante em “Goodbye” deixa a despedida do disco para a grandiosa, cheia de passagens, climas e arranjos “Remember”.
Então, meninos, quando ouvirem Jupiter Optimus Maximus já sabem: isso é power pop!
www.myspace.com/tomorrows1
Isso mesmo: power pop – aquele real herdeiro dos Beatles, aquele forjado pela tríade sagrada Badfinger, Big Star e Raspberries, aquele solidificado em novos tempos por Teenager Fanclub, Velvet Crush e Matthew Sweet. O ex-integrantes do Roswells Marc Stewart e Scott Fletcher, voltam unindo-se a Tony Kerr e Adrian Buckley para entregar-nos este magnífico Jupiter Optimus Maximus. Um, desde já, clássico dos novos tempos, um protótipo do power pop. Isso mesmo: power pop.
As guitarras brilhantes, a bateria crua, os vocais limpos, que preparam climas certeiros para celebração pop: eis então “Effortless Lee”, que abre o álbum orgulhando os badfingers que lá de cima olham. Já “Love Is Dead” espalha sua profusão de guitarras sobre coros vocais aerados; “Ballad Of A Lesser Man” cadencia o andamento nas notas de piano, sem perder a força na distorção e batida e, a faixa título, é uma balada com contornos épicos.
A distorção fala alto em “Dont’ Worry Me” tanto quanto os vocais angelicais e a melodia envolvente. “Such A Shame” amacia e capricha no refrão perfeito até a chegada de uma das mais empolgantes canções power pop da temporada: “Pity Her”. “There’s Something Wrong” cobre as guitarras rockers com harmonias vocais bem tramadas enquanto “Anime” relembra os melhores momentos do primordial Raspberries. A energia primária de levada contagiante em “Goodbye” deixa a despedida do disco para a grandiosa, cheia de passagens, climas e arranjos “Remember”.
Então, meninos, quando ouvirem Jupiter Optimus Maximus já sabem: isso é power pop!
www.myspace.com/tomorrows1
Sim, isso É power pop...E QUE POWER POP.
ResponderExcluirAs músicas no MySpace são simplesmente excepcionais.
...e as músicas restantes do álbum também são excelentes, várias sensacionais.
ResponderExcluirUm dos melhores discos que eu ouvi, do power pop atual.