Inverter lógicas às vezes pode render bons frutos. Tomar o caminho inverso talvez soe inconseqüente aos outros, mas pode fazer todo o sentido pra você. Porque os objetivos, os sonhos e as fantasias são carregadas conosco onde quer que estejamos. Não sabemos os motivos, mas foi isso que o músico Ryan “Schmedly” Maynes fez: deixou Los Angeles – onde liderava a banda Arlo – e foi para o interior do Estados Unidos. Mudou-se para a pequena cidade de Missoula, Montana, planejando viver como produtor, engenheiro de som e músico. Mas não é Los Angeles a meca da indústria musical?
Pois foi invertendo a lógica e dando ouvidos apenas a seus desejos e inspiração, que Schmed idealizou o incrível Secret Powers. Com seu próprio estúdio, montado no quintal, e músicos de bandas locais, o americano gravou dois álbuns: Explorers Of The Polar Eclipse e, agora, este Secret Powers And The Electric Family Choir. E gravar discos no quintal de uma cidade interiorana só ressalta o talento de Schmed, tanto na composição, como nos arranjos e produção.
E, se foi pra arriscar, Ryan Schmedly não veio pra brincar: suas canções gostam dos arranjos intrincados do Jellyfish e experimentam as viagens orquestrais do ELO, oferecidos com o sabor pop e doce dos Beatles. Como a grandiosa “Orange Trees”, que poderia ser uma colaboração Jeff Lynne/Beatles, com passagens por ambiências elétricas, reflexivas e espaciais. O banjo e o acordeão, na adorável “Maryanne”, dão o toque de interior e a batida do piano animada desemboca no ritmo circense até o emocional grand finale.
“By The Sea” coloca ondas do mar em andamento de valsa e a força do pop orquestral emociona em “Heavy”. “Lazy Men” vem envolta por harmonizações vocais, metais e grand pianos: uma gema pop orquestrada em menos de três minutos. Violinos e violões abrem a balada atemporal “Misery”, que recebe notas de piano e refrão memorável. “Ghost Town” é country pop cativante, com refrão para arenas cantarem junto; e a beleza magistral das harmonizações vocais desce em “Treat Your Mother Nice”, como se recebidas do próprio mestre Brian Wilson.
A perfeição pop continua no que poderia ser um clássico setentista: “Something About Girl”. Vocal rascante, harpa onírica e coros vocais flutuando em “One Less Star”; e coloração psicodélica para “You Know It’s Time”. E o rock, com pegada de blues e coros de hino hippie, “Both Sides Of The Candle”, encerra Secret Powers And The Electric Family Choir. O álbum fruto do desejo improvável e da genialidade de Ryan “Schmedly” Maynes, cujos poderes secretos devem ser revelados ao mundo. Já.
www.myspace.com/secretpowersmt
http://squaretiremusic.com/band.php?b=sp
Pois foi invertendo a lógica e dando ouvidos apenas a seus desejos e inspiração, que Schmed idealizou o incrível Secret Powers. Com seu próprio estúdio, montado no quintal, e músicos de bandas locais, o americano gravou dois álbuns: Explorers Of The Polar Eclipse e, agora, este Secret Powers And The Electric Family Choir. E gravar discos no quintal de uma cidade interiorana só ressalta o talento de Schmed, tanto na composição, como nos arranjos e produção.
E, se foi pra arriscar, Ryan Schmedly não veio pra brincar: suas canções gostam dos arranjos intrincados do Jellyfish e experimentam as viagens orquestrais do ELO, oferecidos com o sabor pop e doce dos Beatles. Como a grandiosa “Orange Trees”, que poderia ser uma colaboração Jeff Lynne/Beatles, com passagens por ambiências elétricas, reflexivas e espaciais. O banjo e o acordeão, na adorável “Maryanne”, dão o toque de interior e a batida do piano animada desemboca no ritmo circense até o emocional grand finale.
“By The Sea” coloca ondas do mar em andamento de valsa e a força do pop orquestral emociona em “Heavy”. “Lazy Men” vem envolta por harmonizações vocais, metais e grand pianos: uma gema pop orquestrada em menos de três minutos. Violinos e violões abrem a balada atemporal “Misery”, que recebe notas de piano e refrão memorável. “Ghost Town” é country pop cativante, com refrão para arenas cantarem junto; e a beleza magistral das harmonizações vocais desce em “Treat Your Mother Nice”, como se recebidas do próprio mestre Brian Wilson.
A perfeição pop continua no que poderia ser um clássico setentista: “Something About Girl”. Vocal rascante, harpa onírica e coros vocais flutuando em “One Less Star”; e coloração psicodélica para “You Know It’s Time”. E o rock, com pegada de blues e coros de hino hippie, “Both Sides Of The Candle”, encerra Secret Powers And The Electric Family Choir. O álbum fruto do desejo improvável e da genialidade de Ryan “Schmedly” Maynes, cujos poderes secretos devem ser revelados ao mundo. Já.
www.myspace.com/secretpowersmt
http://squaretiremusic.com/band.php?b=sp
Yo !! :)
ResponderExcluirO disco do ano, até aqui (pelo menos pra mim). Uma belíssima descoberta, esses poderes secretos. Isso é, descontando os remasters dos Beatles. Se eu considerar os relançamentos todos do ano, o disco de 2009 é Revolver Remaster Stereo. :)
Falando neles, em "By the Sea" há uma brevíssima citação a "Michelle" (do Rubber Soul), inclusive emulando a voz do Lennon...deve haver outras, esse é o tipo de disco que vc descobre um detalhe novo a cada audição.