23 de maio, The Cavern Club, Liverpool. Sobre o lendário e acanhado palco um quarteto empunha suas armas sônicas, frente a uma audiência sedenta por melodias eletrificadas com energia sixtie. O ambiente pouco iluminado é colorido pelo brilho de uma Rickenbaker vermelha e outra azul, e o ar local é impregnado pela sonoridade clássica das lendas de seis (e doze) cordas. O ano é 2009, o quarteto sob os holofotes são os italianos do Temponauts, em uma apresentação do International Pop Overthrow.
Os Viajantes do Tempo são comandados por Stefano “Pibio” Silva e vêm da cidade de Piacenza mostrar sua paixão-obsessão pelos anos sessenta neste A Million Year Picnic. Transitam também pelo paisley underground oitentista e pelo brit pop noventista. Ou seja, Pibio quer alcançar ambiências que conduzam o pop pelos caminhos das melodias adesivas em busca sem fim do bem-estar.
Por isso a ensolarada “Toxic & Lazy” abre o disco com “pa-pa-paras” e “uh-uuhhs”, soando como uma banda brit pop envelhecida em tonéis sessentistas. A doce “Captain Frustration” conquista na cadência melódica e no frescor das harmonias vocais. “Atomic Fire Sister” exige beleza e potência das Rickenbakers, enquanto “(She’s An) Animal”, não esconde a influência dos britânicos dos Stone Roses.
Guitarras invocadas duelam coma a gaita nervosa na vigorosa “Operation Coroner”. Já a onírica e leve “The Down Bums” navega pelas plácidas águas do indie pop. Levada rock’n’roll para a alma pop de F**k You Everyone” e pegada jingle-jangle para “That’s How Strong My Love Is”. A crueza garageira de “Not In The Morning” contrasta com os “sha-la-las” e o brilho das Rickenbakers da contagiosa e macia “Come Back Saturday”. A psicodelia de “The Return Of Josie Wales” encerra o álbum e nos recoloca de volta, no aqui e agora. Só que cheios de novos ‘sha-la-las’ pra cantarolar.
www.myspace.com/temponauts
www.temponauts.blogspot.com
Os Viajantes do Tempo são comandados por Stefano “Pibio” Silva e vêm da cidade de Piacenza mostrar sua paixão-obsessão pelos anos sessenta neste A Million Year Picnic. Transitam também pelo paisley underground oitentista e pelo brit pop noventista. Ou seja, Pibio quer alcançar ambiências que conduzam o pop pelos caminhos das melodias adesivas em busca sem fim do bem-estar.
Por isso a ensolarada “Toxic & Lazy” abre o disco com “pa-pa-paras” e “uh-uuhhs”, soando como uma banda brit pop envelhecida em tonéis sessentistas. A doce “Captain Frustration” conquista na cadência melódica e no frescor das harmonias vocais. “Atomic Fire Sister” exige beleza e potência das Rickenbakers, enquanto “(She’s An) Animal”, não esconde a influência dos britânicos dos Stone Roses.
Guitarras invocadas duelam coma a gaita nervosa na vigorosa “Operation Coroner”. Já a onírica e leve “The Down Bums” navega pelas plácidas águas do indie pop. Levada rock’n’roll para a alma pop de F**k You Everyone” e pegada jingle-jangle para “That’s How Strong My Love Is”. A crueza garageira de “Not In The Morning” contrasta com os “sha-la-las” e o brilho das Rickenbakers da contagiosa e macia “Come Back Saturday”. A psicodelia de “The Return Of Josie Wales” encerra o álbum e nos recoloca de volta, no aqui e agora. Só que cheios de novos ‘sha-la-las’ pra cantarolar.
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Um SENHOR disco de estréia...que bela descoberta. Ando ouvindo todos os dias desde que ouvi pela primeira vez.
ResponderExcluirUm mergulho competentíssimo na psicodelia sessentista...acho que muita coisa entra na mistura (Beatles, Byrds, Beach Boys, Kinks, Stones, Small Faces e uma pá de bandas garage rock/psicodélicas britânicas).
Já espero ansiosamente pelo segundo !!
O Pibio me disse que eles já trabalham no próximo.
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