Quando a luz solar alcança a beleza árida e inóspita da Lua, mescla seu dourado incandescente ao prateado gélido do terreno. Ilumina o solo arenoso, mas não consegue pintar de azul o céu lunar. Uma beleza estranha, plácida e surda. Uma calmaria assustadora e contemplativa. Uma paisagem que inspira medos primitivos e sonhos de ficção científica. Assim como o Smiles And Frowns pode desenhar no rosto sorrisos ou carrancas; ser uma tarde de verão tropical ou uma noite de inverno polar.
Adam Mattson e Christopher James juntam em seu álbum de estreia suas afinidades musicais e preparam uma receita sônica com elementos do folk, pop psicodélico, experimentações e efeitos sonoros. Direto do Arizona o duo trabalha no próprio estúdio e lança o primeiro disco pelo seu selo The Peppermint Hill. The Smiles And Frowns, o álbum, é uma sinergia de eras, com sonoridades antigas, instrumentos vintage e efeitos de estúdio modernos formatando sensíveis canções.
A profunda e reflexiva beleza de “Sam” abre o disco, baseada apenas em um solitário banjo e alguns ecos de órgão soprando a cortina do seu quarto escuro. A macia “Cornelius” parece captada de ondas de rádio emitidas há décadas atrás. Gaita, batida de piano e vocal gentil para a singela “The Memory Man”. Como uma peça de fantoches em um teatro fantasma, a atmosfera e o piano de “Huevos Rancheros” e a instrumental, em ritmo de valsa “March Of The Phantom Faces”, assombram.
A balada “Mechanical Songs” flutua pelo espaço sideral e, lá de cima, enxerga a Terra em algum momento dos anos setenta. E, a belíssima “Echoes Of Time”, resume o choque de sentimentos em Smiles And Frowns, com melodias bonitas e tristes em ambiências que hora confortam, hora assustam. Algo assim como o sol brilhando no profundo e negro firmamento lunar.
www.thesmilesandfrowns.com
www.myspace.com/thesmilesandfrowns
Adam Mattson e Christopher James juntam em seu álbum de estreia suas afinidades musicais e preparam uma receita sônica com elementos do folk, pop psicodélico, experimentações e efeitos sonoros. Direto do Arizona o duo trabalha no próprio estúdio e lança o primeiro disco pelo seu selo The Peppermint Hill. The Smiles And Frowns, o álbum, é uma sinergia de eras, com sonoridades antigas, instrumentos vintage e efeitos de estúdio modernos formatando sensíveis canções.
A profunda e reflexiva beleza de “Sam” abre o disco, baseada apenas em um solitário banjo e alguns ecos de órgão soprando a cortina do seu quarto escuro. A macia “Cornelius” parece captada de ondas de rádio emitidas há décadas atrás. Gaita, batida de piano e vocal gentil para a singela “The Memory Man”. Como uma peça de fantoches em um teatro fantasma, a atmosfera e o piano de “Huevos Rancheros” e a instrumental, em ritmo de valsa “March Of The Phantom Faces”, assombram.
A balada “Mechanical Songs” flutua pelo espaço sideral e, lá de cima, enxerga a Terra em algum momento dos anos setenta. E, a belíssima “Echoes Of Time”, resume o choque de sentimentos em Smiles And Frowns, com melodias bonitas e tristes em ambiências que hora confortam, hora assustam. Algo assim como o sol brilhando no profundo e negro firmamento lunar.
www.thesmilesandfrowns.com
www.myspace.com/thesmilesandfrowns
Curti bastante as músicas no MySpace...som intrigante, original.
ResponderExcluirAssim que tiver o disco em mãos falo um pouco mais.