Já nos é conhecida a força e exuberância do rock australiano, que recebeu sua herança diretamente da fonte original britânica. Nobre descendência impressa no DNA aussie e que foi reforçada pela importante influência cultural norte-americana das últimas décadas. Então, aqui não se trata de aprender com os mestres; trata-se de carregar na veia o sangue deles. E é dessa linhagem que pertence o cantor-compositor e líder dos Deserters, Luke Thomas.
Pale Morning é o terceiro álbum do projeto de Thomas – que também toca no The Picures e The Ronson Hangup – e, entre outros, conta com frontman dos Wellingtons Zac Anthony na bateria e backing vocals. O disco traz a grandiosidade do rock clássico, aqui condensada e refrescada por agradáveis melodias pop. Thomas é um cuidadoso produtor e assegurou-se de que o álbum soasse consistente, mas não pretensioso. Que os arranjos exalassem beleza sem arrogância e que as cordas adornassem sem grandiloqüência orquestral.
As influências em Pale Morning voam de Beatles a Wilco, de Neil Finn a Teenage Fanclub; mas o que serve de profunda referência é o amor de Luke pelo rock melódico e atemporal, pelas canções bem talhadas e afeitas à emoção. Como na faixa de abertura “Waking Birds”, que coloca lado a lado uma steel guitar e um cello. “Take It As It Comes” vem com força na pegada pop do seu refrão, no que é o primeiro single do álbum. Beleza melódica adornada por um órgão dá tons emocionais a “I Think It’s Alright”, enquanto os contornos épicos da faixa título traz certa carga de dramaticidade.
A grandiosa e ao mesmo tempo grudenta “Race Me Home”, nos presenteia com bonitos acordes e climas oníricos recriados nos teclados. Já “Looking My Way” é sensível balada acústica adornada por jogos de cordas. “Life Goes On” contagia na sua pegada jingle-jangle e tramas melódicas que remetem aos escoceses do Teenage Fanclub. E “Valerian (Goodnight)” encerra o álbum transpirando – pelas mãos de Luke Thomas - o legado do rock clássico com intensidade, competência e paixão.
www.myspace.com/desertersband
Pale Morning é o terceiro álbum do projeto de Thomas – que também toca no The Picures e The Ronson Hangup – e, entre outros, conta com frontman dos Wellingtons Zac Anthony na bateria e backing vocals. O disco traz a grandiosidade do rock clássico, aqui condensada e refrescada por agradáveis melodias pop. Thomas é um cuidadoso produtor e assegurou-se de que o álbum soasse consistente, mas não pretensioso. Que os arranjos exalassem beleza sem arrogância e que as cordas adornassem sem grandiloqüência orquestral.
As influências em Pale Morning voam de Beatles a Wilco, de Neil Finn a Teenage Fanclub; mas o que serve de profunda referência é o amor de Luke pelo rock melódico e atemporal, pelas canções bem talhadas e afeitas à emoção. Como na faixa de abertura “Waking Birds”, que coloca lado a lado uma steel guitar e um cello. “Take It As It Comes” vem com força na pegada pop do seu refrão, no que é o primeiro single do álbum. Beleza melódica adornada por um órgão dá tons emocionais a “I Think It’s Alright”, enquanto os contornos épicos da faixa título traz certa carga de dramaticidade.
A grandiosa e ao mesmo tempo grudenta “Race Me Home”, nos presenteia com bonitos acordes e climas oníricos recriados nos teclados. Já “Looking My Way” é sensível balada acústica adornada por jogos de cordas. “Life Goes On” contagia na sua pegada jingle-jangle e tramas melódicas que remetem aos escoceses do Teenage Fanclub. E “Valerian (Goodnight)” encerra o álbum transpirando – pelas mãos de Luke Thomas - o legado do rock clássico com intensidade, competência e paixão.
www.myspace.com/desertersband
Mas que MARAVILHA de disco. Vou correr atrás dos outros.
ResponderExcluirO pop de acento country que eles fazem lembra muito Wilco realmente, mas tbm muito Jayhawks (uma das minhas bandas prediletas na atualidade).
Algo de George Harrison tbm...puxa, gostei demais.