“Agora é tempo de recomeçar”. A frase que abre The Curtain Shop And Alterations pode parecer genérica se colocada fora de contexto. Mas aqui ela vem carregada de sentido e simbolismo para Fausto Martin e Nacho Garcia. Os espanhóis estiveram no The Winnerys, cujo fim precoce surpreendeu o mundo do power pop e deixou suas viúvas pelo mundo. E o recomeço veio cedo para Martin, que menos de um mês do fim de seu antigo grupo já compunha novas canções.
O sentido de clássico que já permeava a sonoridade do Winnerys permanece no Riffbakers – e as letras em inglês, idem -, mas sob um novo viés. Se antes o foco era o beat sessentista, calcado principalmente nos Beatles, agora fica cristalina a influência setentista no som dos madrilenhos, com referências a The Who, Raspberries, Nick Lowe ou Cheap Trick. Grupos oitentistas também ecoam em The Curtain Shop, como The Knack, Paul Collin’s Beat ou Rockpile.
Lançado de forma independente pelo próprio selo, o Rainbow Lane Records, e gravado no estúdio móvel de Fausto, o álbum surpreende pela boa produção. As guitarras ganham o peso e agressividade quando o rock precisa falar mais alto; as harmonias vocais são leves e doces quando têm de voar sobre o instrumental. Mas se a inspiração para o nome do grupo surgiu de uma Rickenbaker reluzente, o cuidado no entalhe de canções não poderia ser surpresa.
“Não espere por isso, mas as coisas podem mudar”. É a segunda frase de The Curtain Shop And Alterations, já anunciando os novos horizontes pretendidos por Fausto e Nacho com o The Riffbakers pós-The Winnerys. E eis que surge o riff invocado de “Now It’s Fine” injetando adrenalina e pacificando expectativas com a batida envolvente. O forte piano se une ao brilhante dedilhado de guitarra na climática, à la Raspberries, “Do It Again”. Já a batida ‘countryada’ e empolgante de “You’d Do Anything” ainda recebe tratamento especial de um órgão onipresente.
Melódica, ganchuda e energética, a incrível “Sometimes” antecede a ritmada de refrão adesivo “Step By Step”. As reminiscências da infância de Martin aparecem na power-ballad-psicodélica “Rainbow Lane” e, a pegada rocker, domina na irônica e ácida “Stupid Rock Stars Dream”. “Under My Spell” se apresenta macia e animada, em ambiência acústica ao melhor estilo Paul McCartney – não à toa o baixo aqui é um Hofner.
A canção-título soa clássica e vigorosa enquanto a balada acústica “After All These Years” acaricia os ouvidos, como costumava bem fazer o velho Macca. O rock’n’roll “Make Youself At Home” fecha o disco com solo de guitarra cortesia de Otavio Vinck
E se era o passado de Fausto Martin e Nacho Garcia que forçava as altas expectativas, agora é o futuro que se abre aos Riffbackers, porque, neste recomeço, as coisas certamente já mudaram.
http://www.myspace.com/theriffbackers
O sentido de clássico que já permeava a sonoridade do Winnerys permanece no Riffbakers – e as letras em inglês, idem -, mas sob um novo viés. Se antes o foco era o beat sessentista, calcado principalmente nos Beatles, agora fica cristalina a influência setentista no som dos madrilenhos, com referências a The Who, Raspberries, Nick Lowe ou Cheap Trick. Grupos oitentistas também ecoam em The Curtain Shop, como The Knack, Paul Collin’s Beat ou Rockpile.
Lançado de forma independente pelo próprio selo, o Rainbow Lane Records, e gravado no estúdio móvel de Fausto, o álbum surpreende pela boa produção. As guitarras ganham o peso e agressividade quando o rock precisa falar mais alto; as harmonias vocais são leves e doces quando têm de voar sobre o instrumental. Mas se a inspiração para o nome do grupo surgiu de uma Rickenbaker reluzente, o cuidado no entalhe de canções não poderia ser surpresa.
“Não espere por isso, mas as coisas podem mudar”. É a segunda frase de The Curtain Shop And Alterations, já anunciando os novos horizontes pretendidos por Fausto e Nacho com o The Riffbakers pós-The Winnerys. E eis que surge o riff invocado de “Now It’s Fine” injetando adrenalina e pacificando expectativas com a batida envolvente. O forte piano se une ao brilhante dedilhado de guitarra na climática, à la Raspberries, “Do It Again”. Já a batida ‘countryada’ e empolgante de “You’d Do Anything” ainda recebe tratamento especial de um órgão onipresente.
Melódica, ganchuda e energética, a incrível “Sometimes” antecede a ritmada de refrão adesivo “Step By Step”. As reminiscências da infância de Martin aparecem na power-ballad-psicodélica “Rainbow Lane” e, a pegada rocker, domina na irônica e ácida “Stupid Rock Stars Dream”. “Under My Spell” se apresenta macia e animada, em ambiência acústica ao melhor estilo Paul McCartney – não à toa o baixo aqui é um Hofner.
A canção-título soa clássica e vigorosa enquanto a balada acústica “After All These Years” acaricia os ouvidos, como costumava bem fazer o velho Macca. O rock’n’roll “Make Youself At Home” fecha o disco com solo de guitarra cortesia de Otavio Vinck
E se era o passado de Fausto Martin e Nacho Garcia que forçava as altas expectativas, agora é o futuro que se abre aos Riffbackers, porque, neste recomeço, as coisas certamente já mudaram.
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