Nem sempre você precisa ser original para ser criativo. É possível ‘inventar moda’ utilizando material reciclado, colar colchas de retalhos sonoros que acabam por ter um resultado mais do que satisfatório. Empolgante até. Ousadia pode ser uma palavra essencial nessa receita, e, fugir do óbvio usando o ‘manjado’ requer imaginação. Coragem também, se você manobra em um terreno considerado ‘imaculado’ pelos fiéis, como o power pop. Afinal de contas, pode uma banda se inspirar em Cheap Trick e Michael Jackson ao mesmo tempo? Se você lembrar que a Motown foi uma das partes – pequenas, é verdade - formadoras do power pop lá atrás nos anos 70, vai perceber que não é incoerência nenhuma. Mas a banda de Kansas City, The ACB’s em seu álbum de estréia, ainda pode ir além.
Konnor Ervin (guitarras e vocal), Matt Saladino (guitarras) Sweetums (baixo e backing), e Corey Egan (bateria e backing) conseguem com seu mix ajustar a massa e deixar tudo no ponto certo: o puro pop.
“You Did It Once” chega batendo forte, com seu rock de arena contundente na linha Cheap Trick indicando o caminho... que o disco não vai seguir. E aí, com “Windows Up”, você entende porque: o riff quebrado da entrada, o falsete de Konnor, vai tudo te remetendo a fase áurea de Michael Jackson – que para o ACB’s pode ser ABC dos Jackson 5 - com uma pegada meio Weezer ou Rooney e uma cadência pop invejável.
“Keys In The Car” vem com a voz de Konnor sobrevoando uma guitarra sem distorção, um backing macio de “uhuhuhuh” acompanha até a distorção entrar e transformar o refrão num power pop adesivo. Que tal agora um pouco de Jackson 5 tocando power pop no refrão?
“Sometime” realiza. E outra: que tal uma bossa nova, cheia de leveza e ‘paa-paas’ emendando num contagiante pop poderoso feito para grudar no cérebro por dias? “My Movies” materializa. “Warning” e “Callin Omaha” vêm prontas paras as paradas, dessa vez pelo caminho tradicional: chorus de pop perfeito.
A carismática “Suzanne” pode alcançar qualquer lugar que o Maroon 5 já tenha chegado, com a vantagem de ter uma distorção invocada. Todo mundo vai querer chamar junto “suzanne, suzanne, suzanne!”. A levada de “We’ll Walk On The River” carrega tranqüila até o refrão para ser cantado aos milhões “ohhhhh/we’ll walk on the river/laaa-la-la-laaa!”
“I want a girl who can rock and roll it” diz Konnor no petardo “Rulo”, que atocha pressão até amaciar na última passagem, que termina sob backings aerados e um ‘yeah’ que só quem ouviu muito Beatles sabe fazer.
Konnor Ervin (guitarras e vocal), Matt Saladino (guitarras) Sweetums (baixo e backing), e Corey Egan (bateria e backing) conseguem com seu mix ajustar a massa e deixar tudo no ponto certo: o puro pop.
“You Did It Once” chega batendo forte, com seu rock de arena contundente na linha Cheap Trick indicando o caminho... que o disco não vai seguir. E aí, com “Windows Up”, você entende porque: o riff quebrado da entrada, o falsete de Konnor, vai tudo te remetendo a fase áurea de Michael Jackson – que para o ACB’s pode ser ABC dos Jackson 5 - com uma pegada meio Weezer ou Rooney e uma cadência pop invejável.
“Keys In The Car” vem com a voz de Konnor sobrevoando uma guitarra sem distorção, um backing macio de “uhuhuhuh” acompanha até a distorção entrar e transformar o refrão num power pop adesivo. Que tal agora um pouco de Jackson 5 tocando power pop no refrão?
“Sometime” realiza. E outra: que tal uma bossa nova, cheia de leveza e ‘paa-paas’ emendando num contagiante pop poderoso feito para grudar no cérebro por dias? “My Movies” materializa. “Warning” e “Callin Omaha” vêm prontas paras as paradas, dessa vez pelo caminho tradicional: chorus de pop perfeito.
A carismática “Suzanne” pode alcançar qualquer lugar que o Maroon 5 já tenha chegado, com a vantagem de ter uma distorção invocada. Todo mundo vai querer chamar junto “suzanne, suzanne, suzanne!”. A levada de “We’ll Walk On The River” carrega tranqüila até o refrão para ser cantado aos milhões “ohhhhh/we’ll walk on the river/laaa-la-la-laaa!”
“I want a girl who can rock and roll it” diz Konnor no petardo “Rulo”, que atocha pressão até amaciar na última passagem, que termina sob backings aerados e um ‘yeah’ que só quem ouviu muito Beatles sabe fazer.
www.theacbs.com
www.myspace.com/theacbs
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