A máxima punk do “faça-você-mesmo” não só se aplica ao Dropkick, como é levada às últimas conseqüências. O quarteto escocês liderado pelos irmãos Taylor – completado por um primo e por outro Taylor não-aparentado – controla todo o processo envolvido na sua música: composição, gravação, produção, mixagem, divulgação, venda direta. Publicam seus álbuns pala própria Taylored Records, que cuida exclusivamente do Dropkick. É o conceito de independência em sua essência pura.
Foi isso que permitiu que o grupo lançasse, em menos de um ano, dois álbuns e um EP (fora o bônus-disc de Turning Circles). Em Dot The I, o Dropkick mantém a mescla perfeita entre o power pop contemporâneo e as raízes do alt. country. Algo como o Teenage Fanclub executando canções do Jayhawks. Ou, às vezes, um passeio exclusivo por cada dessas vertentes.
Como na canção título que abre o álbum, com seu vocal macio, baixo distorcido e a proficiência pop escocesa impressa no DNA. Harmonizações vocais emolduram a melodia de leve entonação country em “Figure It Out” e guitarras apertam o ritmo sem perder a ternura em “Backdoor Key”. “Open Door”, “You Didn’t Make It” e “Rings Of The Tree” lembram a perfeição pop do também escocês Primary 5, e que lá no fundo repousa a herança magnética do Big Star.
Foi isso que permitiu que o grupo lançasse, em menos de um ano, dois álbuns e um EP (fora o bônus-disc de Turning Circles). Em Dot The I, o Dropkick mantém a mescla perfeita entre o power pop contemporâneo e as raízes do alt. country. Algo como o Teenage Fanclub executando canções do Jayhawks. Ou, às vezes, um passeio exclusivo por cada dessas vertentes.
Como na canção título que abre o álbum, com seu vocal macio, baixo distorcido e a proficiência pop escocesa impressa no DNA. Harmonizações vocais emolduram a melodia de leve entonação country em “Figure It Out” e guitarras apertam o ritmo sem perder a ternura em “Backdoor Key”. “Open Door”, “You Didn’t Make It” e “Rings Of The Tree” lembram a perfeição pop do também escocês Primary 5, e que lá no fundo repousa a herança magnética do Big Star.
O brilho californiano ilumina as guitarras de “If You Cant’t Be Mine” e o refrão memorável de “Walk Down”, até a levada do empolgante alt. country “Crazy Conversation”. A climática “Girlfriend” adensa o clima, e a inspirada “You”, amansa. Encerra o disco a bela e luminosa “Good Vibes”, provando que os ares da independência fazem um bem danado ao som do Dropkick.
www.dropkickmusic.co.uk
www.myspace.com/dropkickmusic
www.tayloredrecords.co.uk
Antes de tudo, parabéns pelo blog! Já passei por aqui algumas vezes e, cometi o "sacrilégio" de não ter deixado um comentário! Foi mal!
ResponderExcluirMuito bom Dropkick! Faz uns 2/3 meses que baixei esse álbum e mais uns extras no site da banda, versões acústicas etc. Som suave, pra se ouvir a qualquer momento! Ótima dica!
Abraço...
PS: Dá um toque aí quando sair o novo do Primary 5! hehehehe...
Valeu Reinaldo! Fico feliz que goste do blog. Qto ao Dropkick, os caras não sossegam: já preparam outro disco.
ResponderExcluirQto ao Primary 5, entre julho e agosto o álbum novo tá rodando.
Abs!
Muuuuuito bom...mais uma banda escocesa que faz (e faz muito bem) um som genuinamente americano...é interessante isso. Bom para esperar os próximos do Teenage Fanclub e Primary 5. Queria muito tbm ouvir os discos anteriores deles.
ResponderExcluirVc certamente viu, tua resenha do disco está citada no site deles...
O disco anterior Turning Circles está resenhado aqui alguns meses pra trás.
ResponderExcluirNão, não tinha visto a citação... valeu!