Numa metade da bolacha Ken Stringfellow tocou teclado, tamborim e fez harmonias vocais. Na outra, Jon Auer tocou hammond e mellotron, guitarras e fez harmonias vocais. Juntando as duas partes você tem um álbum do Posies, certo? Errado. Mas com ressalvas. Errado porque é um disco dos franceses de Paris Rémi Vaissière, Thomas Ferrandon e Vincent Tuaux. Com ressalvas porque o disco de estreia do Cheap Star remete diretamente ao som do... Posies.
A dupla americana também foi responsável pela gravação e produção de Speaking Like An Elephant – passando algumas idiossincrasias da própria banda para o Cheap Star. Nome, aliás, que homenageia, às claras, os primordiais Cheap Trick e Big Star. Mas o clima geral do disco se aproxima de ambiências mais reflexivas, explorando paisagens emocionais na linha do mítico grupo de Alex Chilton e Chris Bell.
Independente da profusão de comparações e referências, o trio francês processa com habilidade suas influências americanas e mostram que o power pop começa a se alastrar mais solidamente na França, solo anteriormente pouco fértil para o estilo. E Speaking Like An Elephant está aqui provar isso. “For Saving Grace” abre o disco mesclando um riff de guitarra com batida afiada e o vocal extremamente amigável de Vaissière. A adorável “You Got It All”, e seu refrão viciante, mostram que o Teenage Fanclub também é uma forte influência por aqui.
Os ecos tristes e lindos do Big Star aparecem cristalinos em “Sugar & Candy” e os acordes e as harmonias vocais de “Willing Reason” relembram os melhores momento do Posies. Guitarra dedilhada, com um som de teclado pairando acima, dá o clima belo e melancólico em “Shell” – e que poderia fácil ser faixa do clássico I Am The Cosmos de Chris Bell. A faixa título e “Free To Believe” remetem ao Guided By Voices, enquanto “Make You Cry” joga a melodia pop por cima das guitarras rockers.
O jogo de vocais, a melodia macia e graciosa emociona em “If Your Heart” e a acústica e climática “Explanations”, anula os efeitos da gravidade no corpo do ouvinte. “Louder” encerra o CD confirmando que Speaking Like An Elephant não é um álbum do Posies, mas também que parte da alma da banda de Seattle, inegavelmente, brilha ali.
www.myspace.com/cheapstar
A dupla americana também foi responsável pela gravação e produção de Speaking Like An Elephant – passando algumas idiossincrasias da própria banda para o Cheap Star. Nome, aliás, que homenageia, às claras, os primordiais Cheap Trick e Big Star. Mas o clima geral do disco se aproxima de ambiências mais reflexivas, explorando paisagens emocionais na linha do mítico grupo de Alex Chilton e Chris Bell.
Independente da profusão de comparações e referências, o trio francês processa com habilidade suas influências americanas e mostram que o power pop começa a se alastrar mais solidamente na França, solo anteriormente pouco fértil para o estilo. E Speaking Like An Elephant está aqui provar isso. “For Saving Grace” abre o disco mesclando um riff de guitarra com batida afiada e o vocal extremamente amigável de Vaissière. A adorável “You Got It All”, e seu refrão viciante, mostram que o Teenage Fanclub também é uma forte influência por aqui.
Os ecos tristes e lindos do Big Star aparecem cristalinos em “Sugar & Candy” e os acordes e as harmonias vocais de “Willing Reason” relembram os melhores momento do Posies. Guitarra dedilhada, com um som de teclado pairando acima, dá o clima belo e melancólico em “Shell” – e que poderia fácil ser faixa do clássico I Am The Cosmos de Chris Bell. A faixa título e “Free To Believe” remetem ao Guided By Voices, enquanto “Make You Cry” joga a melodia pop por cima das guitarras rockers.
O jogo de vocais, a melodia macia e graciosa emociona em “If Your Heart” e a acústica e climática “Explanations”, anula os efeitos da gravidade no corpo do ouvinte. “Louder” encerra o CD confirmando que Speaking Like An Elephant não é um álbum do Posies, mas também que parte da alma da banda de Seattle, inegavelmente, brilha ali.
www.myspace.com/cheapstar
Um comentário:
Se o disco do Tomorrows ainda é o melhor, esse do Cheap Star - e o do Elephant Stone, de que vc ainda falar - estão um degrau abaixo. Mas só um degrau.
Disco pra se ouvir do primeiro ao último minuto, sem pular nada, em momento algum.
Tive a mesma impressão que vc, esse disco é 90% "Star" e uns 10% "Cheap" (se fosse 50-50 seria igualmente ótimo).
Muito de Teenage Fanclub, muito de Velvet Crush tbm (principalmente do primeiro disco).
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