O que esperar de um sujeito que tocou em um dos maiores clássicos do power pop noventista? Michael Giblin era o baixista na obra-prima do Cherry Twister At Home With Cherry Twister, e ainda participou de álbuns da carreira solo do gênio Steve Ward. Assim, como um George Harrison, Giblin saiu da sombra de grandes compositores para provar que ele mesmo também o era. Formou o Parallax Project, no início dos anos ’00, e chega ao seu terceiro álbum com este I Hate Girls – produzido por Don Dixon (REM, Marshall Crenshaw e The Smithreens, entre outros) e com Eddie Muñoz, dos legendários Plimsouls, nas guitarras.
Gravado em apenas três sessões, o disco mostra a evolução de Giblin como compositor, além de revelar momento de alta inspiração. Artesanato pop de primeira grandeza talhando canções, que por vezes chegam a esbarrar na maestria do Cherry Twister. E claro, as influências do passado aparecem reprocessadas aqui e ali, como Squeeze, Faces, Elvis Costello, Kinks e os onipresentes Beatles. O americano da Pennsylvania atingiu seu ápice criativo com I Hate Girls.
Que começa com “All The Same” e seu riff power pop oitentista (encharcado na época pela new nave) cortesia de Eddie Muñoz, para logo desaguar no refrão adesivo e climatizado por um órgão - dando pinta de hit. A power-ballad “The Day After Tomorrow” tem vocação para ondas do rádio com sua adorável melodia e, a macia e doce “Easy”, poderia facilmente fazer parte da discografia do Cherry Twister. A canção-título é para ser celebrada na mesa do bar, ao lado de amigos, cerveja e muita ironia: “eu odeio garotas/ eu odeio os diamantes e as pérolas”.
“Watching The World Revolve Around You” é uma da mais bonitas baladas de 2009, com sua belíssima melodia emocional, seguindo ao violão até explodir em uma apoteótica passagem orquestral. Já a energética “Coming Around” chega ‘espalhando’ com um órgão invocado, enquanto a sessentista “You & Me” oferece um refrão memorável, mais uma vez digno de sua ex-banda. A cover dos Velvelettes “Needle In A Haystack” fecha o álbum.
Junto com I Hate Girls, o Parallax Project lançou o disco de covers Sleeping With The Enemy, que traz 11 clássicos em versões sensacionais, como “News At Tem” dos Vapors, “Telephone Line”, do ELO, “A Well Respect Man”, dos Kinks, “It’s Not True”, do Who, “Cindy Incidentally”, dos Faces, “Candy Says”, do Velvet Underground e “Liza Radley” do Jam. Imperdível.
www.parallaxproject.com
www.myspace.com/parallaxproject
Gravado em apenas três sessões, o disco mostra a evolução de Giblin como compositor, além de revelar momento de alta inspiração. Artesanato pop de primeira grandeza talhando canções, que por vezes chegam a esbarrar na maestria do Cherry Twister. E claro, as influências do passado aparecem reprocessadas aqui e ali, como Squeeze, Faces, Elvis Costello, Kinks e os onipresentes Beatles. O americano da Pennsylvania atingiu seu ápice criativo com I Hate Girls.
Que começa com “All The Same” e seu riff power pop oitentista (encharcado na época pela new nave) cortesia de Eddie Muñoz, para logo desaguar no refrão adesivo e climatizado por um órgão - dando pinta de hit. A power-ballad “The Day After Tomorrow” tem vocação para ondas do rádio com sua adorável melodia e, a macia e doce “Easy”, poderia facilmente fazer parte da discografia do Cherry Twister. A canção-título é para ser celebrada na mesa do bar, ao lado de amigos, cerveja e muita ironia: “eu odeio garotas/ eu odeio os diamantes e as pérolas”.
“Watching The World Revolve Around You” é uma da mais bonitas baladas de 2009, com sua belíssima melodia emocional, seguindo ao violão até explodir em uma apoteótica passagem orquestral. Já a energética “Coming Around” chega ‘espalhando’ com um órgão invocado, enquanto a sessentista “You & Me” oferece um refrão memorável, mais uma vez digno de sua ex-banda. A cover dos Velvelettes “Needle In A Haystack” fecha o álbum.
Junto com I Hate Girls, o Parallax Project lançou o disco de covers Sleeping With The Enemy, que traz 11 clássicos em versões sensacionais, como “News At Tem” dos Vapors, “Telephone Line”, do ELO, “A Well Respect Man”, dos Kinks, “It’s Not True”, do Who, “Cindy Incidentally”, dos Faces, “Candy Says”, do Velvet Underground e “Liza Radley” do Jam. Imperdível.
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