A contradição em si só já se expressa no nome e título, mas, de alguma forma, acabam as contraposições se complementando para fazer sentido. Dos porões de sua base - o ‘subterrain’ do nome – Chris Earl – o ‘squire’ - convida a sentir o sol – o ‘feel the sun’ do título – na superfície dourada das melodias e orquestrações. Em seu novo álbum, Earl volta como o criador habitual de viagens pop psicodélicas, compostas, tocadas, gravadas e produzidas por ele mesmo – dentro da sua toca em Rochester, Nova Yorque.
Na era onde as distâncias físicas não mais existem, me pergunto como funcionam certos mecanismos de gostos universais ou consciências coletivas, onde um indivíduo a mais de 8000 km produz sonoridades que são exatamente o que você quer ouvir. São acordes, melodias, timbragens saídos dos mais profundos desejos, e realizados por um desconhecido que vive a muitos mundos da nossa realidade. Assim, Feel The Sun é quase como que... feito sob encomenda.
E é a própria faixa título que abre o disco: um opus pop psicodélico de quase seis minutos que explora paisagens melódicas, que podem ir de Beatles fase lisérgica até os contemporâneos Olivia Tremor Control/Sunshine Fix. “Alexander Mannequin” é a I am The Walrus do ano 2000, com clara referência à clássica faixa dos fab four. O pop orquestral perfeito de “On The Laws” envolve na melodia colante e traz a herança da genialidade de Brian Wilson à tona. O timbre suave na voz dobrada de Earl só realça a máxima pureza do pop sessentista “Sweater”. “Uphulstery” chega meio fantasmagórica, mas não assusta nem criança: a batida de piano desce harmoniosa e agradável.
“Concerning Helen White” emerge dos subterrâneos do pop para chegar ao topo paradisíaco da canção perfeita. Melodia de sonho que embala no refrão e flui por cenários que só encontramos quando de olhos fechados. “Evil Head” também traz chorus com carisma de campeão e “Her Story” homenageia a beleza clássica e imortal de Pet Sounds dos Beach Boys. “Terrified” eletrifica e acelera sem perder a doçura. “Mrs. Jones”, poderia se chamar Mrs. McCartney, em canção voz-piano que emula Sir Paul. “Hightop Sneaker” deixa as sutilezas melódicas de lado e parte pro rock envelhecido em tonéis de blues.
A balada “Bed Of Roses” vai guiada pelo piano e mais uma vez segue a delicadeza elegante do pop orquestral. E, para sintetizar impressões, sentimentos e sensações, “Yellow Summer Sun” poderia ser clássico eterno dos Beatles ou saído de um sonho impossível. Poderia ter sido feito por você para... você mesmo. Mas é só uma das canções mais singelas e belas do ano - tão brilhante e dourada como o imenso sol de verão.
www.squiresofthesubterrain.com
www.myspace.com/thesquiresofthesubterrain
E é a própria faixa título que abre o disco: um opus pop psicodélico de quase seis minutos que explora paisagens melódicas, que podem ir de Beatles fase lisérgica até os contemporâneos Olivia Tremor Control/Sunshine Fix. “Alexander Mannequin” é a I am The Walrus do ano 2000, com clara referência à clássica faixa dos fab four. O pop orquestral perfeito de “On The Laws” envolve na melodia colante e traz a herança da genialidade de Brian Wilson à tona. O timbre suave na voz dobrada de Earl só realça a máxima pureza do pop sessentista “Sweater”. “Uphulstery” chega meio fantasmagórica, mas não assusta nem criança: a batida de piano desce harmoniosa e agradável.
“Concerning Helen White” emerge dos subterrâneos do pop para chegar ao topo paradisíaco da canção perfeita. Melodia de sonho que embala no refrão e flui por cenários que só encontramos quando de olhos fechados. “Evil Head” também traz chorus com carisma de campeão e “Her Story” homenageia a beleza clássica e imortal de Pet Sounds dos Beach Boys. “Terrified” eletrifica e acelera sem perder a doçura. “Mrs. Jones”, poderia se chamar Mrs. McCartney, em canção voz-piano que emula Sir Paul. “Hightop Sneaker” deixa as sutilezas melódicas de lado e parte pro rock envelhecido em tonéis de blues.
A balada “Bed Of Roses” vai guiada pelo piano e mais uma vez segue a delicadeza elegante do pop orquestral. E, para sintetizar impressões, sentimentos e sensações, “Yellow Summer Sun” poderia ser clássico eterno dos Beatles ou saído de um sonho impossível. Poderia ter sido feito por você para... você mesmo. Mas é só uma das canções mais singelas e belas do ano - tão brilhante e dourada como o imenso sol de verão.
www.squiresofthesubterrain.com
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