
“Let Down Again”, que abre o disco, parece uma encarnação do finado e saudoso Elliott Smith: de beleza estonteante, tem a maciez questionada pelo ataque das guitarras. Os irmãos Andrew e Alastair Taylor e Ian Grier, como bons escoceses que são, gostam da lapidação perfeita do seu arsenal de canções pop. Capricham nas melodias e entregam refrãos memoráveis como em “Everything Changes” e, na acetinada balada acústica “Home”, os vocais angelicais acalmam corações.
“Nowhere Land” vai na batida dos violões, pontuada por notas de piano e aeradas harmonias vocais. É clara a influência dos conterrâneos do Teenage Fanclub, e, na dúvida, só conferir a perfeição pop de “Hold On” ou “Two Of Clubs”. “It’s Time” imprime pegada power pop e a belíssima canção título nem consegue destaque em meio a profusão de beldades sonoras.
E, como dizem, se sonhar não custa, os ventos sopraram e as melodias do Dropkick sobrevoaram um oceano para, suavemente, aportar por aqui.
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