Como uma espécie de “big-bang” músico-cultural, os ecos da cultura sessentista continuam reverberando mais de 40 anos depois de sua explosão. Nenhum canto do mundo ficou imune à sua influência e parece que nenhuma era ficará. O quinteto Philomankind, apesar de cantar em inglês, vem da italianíssima cidade de Pisa. Formado por Sara Piaggesi (vocais), Marco Piaggesi (vocais e guitarra), Sandro Del Carratore (vocais, piano e teclados), Doda Mariotti (baixo) e Micky Malasoma (bateria) a banda segue a estética dos anos 60 nos seu conceito artístico, mas, musicalmente, não se prende só àquela década. Pode soar como o Abba tocando Kinks ou o Creedence Clearwater Revival tocando Beatles, com os vocais femininos e masculinos se alternam por todo o álbum, sem perder de vista a sonoridade clássica que o grupo se propôs a executar.
O disco começa a rodar com “Benjamim” na voz doce e impetuosa de Sara, que desenha a melodia da canção sobre a batida nervosa de Micky a guitarra invocada de Marco e os teclados bem sacados de Sandro. Que tenta enganar na intro de piano suave de “Man Of Make Believe”, mas a massa instrumental, em clima psicodélico, logo se sobrepõe, com o refrão pop subindo o tom de menina rebelde da vocalista. Piano martelando e levada rock na esperta “Heartbreaker”. “Love Is A Risk” inverte o clima, com voz masculina e rascante, violão, gaita, em uma música de beira de estrada americana, daquelas que cheiram a poeira whisky barato.
A cítara e o nome da música “Yogi Dananta” não deixa dúvidas: o mestre Harrison passou por aqui. “Gryphon City” relembra o rock pantaneiro do Creedence com a voz de Piagesi soando como a de John Fogerty. Já “Show” tem o cacoete pop de Elton John, só com voz e piano. Volta a veia pop sessentista em “I’m Gonna Wait For the Time” e “Whispers”. “Marta Little Arms” é uma estranha mistura de jazz, cajun music e música de cabaré. “Look Into The Sun” traz contornos psicodélicos provando que a herança dos anos 60 está viva – e bem – seja no Brasil, no Japão ou na Itália.
http://www.philomankind.it/
www.myspace.com/philomankindband
O disco começa a rodar com “Benjamim” na voz doce e impetuosa de Sara, que desenha a melodia da canção sobre a batida nervosa de Micky a guitarra invocada de Marco e os teclados bem sacados de Sandro. Que tenta enganar na intro de piano suave de “Man Of Make Believe”, mas a massa instrumental, em clima psicodélico, logo se sobrepõe, com o refrão pop subindo o tom de menina rebelde da vocalista. Piano martelando e levada rock na esperta “Heartbreaker”. “Love Is A Risk” inverte o clima, com voz masculina e rascante, violão, gaita, em uma música de beira de estrada americana, daquelas que cheiram a poeira whisky barato.
A cítara e o nome da música “Yogi Dananta” não deixa dúvidas: o mestre Harrison passou por aqui. “Gryphon City” relembra o rock pantaneiro do Creedence com a voz de Piagesi soando como a de John Fogerty. Já “Show” tem o cacoete pop de Elton John, só com voz e piano. Volta a veia pop sessentista em “I’m Gonna Wait For the Time” e “Whispers”. “Marta Little Arms” é uma estranha mistura de jazz, cajun music e música de cabaré. “Look Into The Sun” traz contornos psicodélicos provando que a herança dos anos 60 está viva – e bem – seja no Brasil, no Japão ou na Itália.
http://www.philomankind.it/
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