Segundo o dicionário “modular” é “cantar ou tocar variando o tom”; “cantar ou tocar melodiosamente”. Definições perfeitas para o terceiro disco do Chewy Marble Modulations, que volta à baila sete anos depois de seu segundo trabalho Bowl Of Surreal. Mas o álbum é muito mais que uma coleção de grandes canções. Reflete claramente o amadurecimento musical de Brian Kassan, líder e principal compositor do grupo. Sete anos é tempo suficiente para mudanças radicais na vida de qualquer um – o que parece não ter sido diferente com Kassan.
Se no primeiro álbum o Chewy Marble alcançava o paraíso das melodias bubblegum, em Modulations a instrospecção de Kassan vem à superfície. Pela primeira vez o músico de Los Angeles se coloca como voz principal em algumas canções – as outras continuam a cargo do vocalista Stu Formam. Mas nem de longe Modulations é um disco triste. As melodias adesivas estão por toda parte e, até o bom-humor aparece, como na divertida “She Roxx”. Outra novidade são as duas faixas instrumentais.
A gravação foi um verdadeiro ‘all-stars’ do power pop: além do baixista original do Chewy, Derrick Anderson, participaram os bateristas Jim Laspesa (Muffs) e Nelson Bragg (Brian Wilson); Don Mogil, do The Dons nas guitarras; para produção e/ou mixagem Rick Hromadka do Maple Mars e Rick Gallego do Cloud Eleven. E, apesar de todas as mudanças que parecem ameaçar as características que fizeram do Chewy Marble uma das bandas mais queridas da cena, as referências sonoras continuam as mesmas: de Zombies a Fountains Of Wayne; de Beatles a Badfinger.
“She’s Roxx” abre o disco falando sobre a colegial de curte Iron Maiden, Ozzy e Jack Daniel’s, e a despeito de alguns riffs de guitarras e certa distorção, prevalece o clima pop. “Don’t Look At The Sun” segue na melhor tradição Chewy Marble: vocal gentil, melodia colante e ambiência luminosa. O pop perfeito e grandioso imortalizado por Zombies e Brian Wilson aparece cristalino nos acordes e arranjos da magnífica “Cross-Hatched World”. A voz de Brian dá o ar da graça pela primeira vez na climática-espacial “Somewhere Else”; e, “Black & White”, passeia pelo contagiante pop setentista, lembrando de espetar, vez por outra, nas intervenções de guitarra.
A bela e sentimental acústica “Flicker”, revela a desconfiança em relação ao mundo, e a solidão que isso traz. Kassan coloca a voz dando uma aura confessional à canção. “Picture The Finger” vem com um refrão de monumental contágio pop e deságua na maciez instrumental de agradável levada bossa em “Mental Toothache”. Kassan põe os fantasmas pra fora no pop psicodélico “My Monster” e exterioriza as saudades do pai na balada ao violão “Hey Dad”. Os belos acordes de violão na instrumental “Moments” e o encerramento na viajem recheada de teclados e melodias flutuantes de “Clutter”, não deixam dívidas: nas boas-vindas ao retorno do Chewy Marble, os grandes homenageados somos nós.
Se no primeiro álbum o Chewy Marble alcançava o paraíso das melodias bubblegum, em Modulations a instrospecção de Kassan vem à superfície. Pela primeira vez o músico de Los Angeles se coloca como voz principal em algumas canções – as outras continuam a cargo do vocalista Stu Formam. Mas nem de longe Modulations é um disco triste. As melodias adesivas estão por toda parte e, até o bom-humor aparece, como na divertida “She Roxx”. Outra novidade são as duas faixas instrumentais.
A gravação foi um verdadeiro ‘all-stars’ do power pop: além do baixista original do Chewy, Derrick Anderson, participaram os bateristas Jim Laspesa (Muffs) e Nelson Bragg (Brian Wilson); Don Mogil, do The Dons nas guitarras; para produção e/ou mixagem Rick Hromadka do Maple Mars e Rick Gallego do Cloud Eleven. E, apesar de todas as mudanças que parecem ameaçar as características que fizeram do Chewy Marble uma das bandas mais queridas da cena, as referências sonoras continuam as mesmas: de Zombies a Fountains Of Wayne; de Beatles a Badfinger.
“She’s Roxx” abre o disco falando sobre a colegial de curte Iron Maiden, Ozzy e Jack Daniel’s, e a despeito de alguns riffs de guitarras e certa distorção, prevalece o clima pop. “Don’t Look At The Sun” segue na melhor tradição Chewy Marble: vocal gentil, melodia colante e ambiência luminosa. O pop perfeito e grandioso imortalizado por Zombies e Brian Wilson aparece cristalino nos acordes e arranjos da magnífica “Cross-Hatched World”. A voz de Brian dá o ar da graça pela primeira vez na climática-espacial “Somewhere Else”; e, “Black & White”, passeia pelo contagiante pop setentista, lembrando de espetar, vez por outra, nas intervenções de guitarra.
A bela e sentimental acústica “Flicker”, revela a desconfiança em relação ao mundo, e a solidão que isso traz. Kassan coloca a voz dando uma aura confessional à canção. “Picture The Finger” vem com um refrão de monumental contágio pop e deságua na maciez instrumental de agradável levada bossa em “Mental Toothache”. Kassan põe os fantasmas pra fora no pop psicodélico “My Monster” e exterioriza as saudades do pai na balada ao violão “Hey Dad”. Os belos acordes de violão na instrumental “Moments” e o encerramento na viajem recheada de teclados e melodias flutuantes de “Clutter”, não deixam dívidas: nas boas-vindas ao retorno do Chewy Marble, os grandes homenageados somos nós.
www.myspace.com/chewymarble
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