Rendezvous é um disco versátil. Oferece climas de variados estados de espírito levando o ouvinte a um turbilhão de sensações. Ou pelo menos a possibilidade de ouvir em um único álbum momentos que precisaria reunir em outros quatro ou cinco discos. Rendezvous é um disco inclassificável. Sonoridades que vão da disco music a Beatles, do glam rock a ELO, tudo ao mesmo tempo agora.
Class Three Overbite é a dupla, baseada em Michigan, Michael Elgert (conhecido dos power popers pelo seu elogiado disco de 2006 Days Gone By) e Bradley Jendza. E, Rendezvous, seu álbum de estréia. Rótulos aqui não têm muito a fazer. As referências funcionam melhor, mas sempre aparecem mescladas em uma fusão sem fim.
“Milkshake”, por exemplo, que abre o disco, espalha um glam rock infeccioso e pesado até entrar em um solo mais melódico e climático, para voltar ao ponto de partida. A faixa-título traz uma disco setentista, com uma batida eletrônica safada e um grito final que daria pra jurar que saiu da garganta do Paul Stanley do Kiss. Nas duas primeiras faixas não há como deixar de se perceber a influência do Imperial Drag – projeto glam-rock do Roger Joseph Manning Jr., ex-Jellyfish.
E, se falamos em Jellyfish, teremos que falar de ELO e Queen. Referência clara em “No Good Rotten”, que entra espetando nos riffs de guitarra e uma batida de violão esperta dando o tom. Harmonizações vocais intricadas e grandiosas mostram que essa canção foi feita para grandes arenas. “Do It” balança no groove típico dos anos setenta, mas mostra no refrão porque Elgert já era admirado pelos fiéis do power pop desde de seu disco solo.
O próprio nome já diz que a canção é uma celebração. Mas “Life Is A Piece Of Cake” nem precisaria de denominação, pela melodia contagiante, ambiência up e refrão para cantar junto. Se lançada pelo Queen, seria hit mundial e eterno. Em “Eager” dá pra imaginar Paul McCartney cantando sobre uma batida de valsa e seu belo refrão. A acústica “My Funeral” embala em violões e harmonias vocais envolventes. E a emocional “Prepared To Fall” vem caminhando reflexiva em ecos de guitarra e vocal macio, para explodir em êxtase no refrão monumental.
Ao contrário, a décima primeira faixa, chamada “Number Eleven”, é apenas um rascunho de canção sub-produzida, com algumas notas ao violão, uma voz catarolando algo e Elgert e Jendza rindo ao final de um minuto e dez. Ela encerra o álbum deixando clara a ironia e satisfação do duo. Porque, imerso em seu arsenal de variedades sônicas, o Class Three Overbite é o encontro (rendezvous) do simples com o grandioso e do reto com o sinuoso.
www.myspace.com/classthreeoverbite
Class Three Overbite é a dupla, baseada em Michigan, Michael Elgert (conhecido dos power popers pelo seu elogiado disco de 2006 Days Gone By) e Bradley Jendza. E, Rendezvous, seu álbum de estréia. Rótulos aqui não têm muito a fazer. As referências funcionam melhor, mas sempre aparecem mescladas em uma fusão sem fim.
“Milkshake”, por exemplo, que abre o disco, espalha um glam rock infeccioso e pesado até entrar em um solo mais melódico e climático, para voltar ao ponto de partida. A faixa-título traz uma disco setentista, com uma batida eletrônica safada e um grito final que daria pra jurar que saiu da garganta do Paul Stanley do Kiss. Nas duas primeiras faixas não há como deixar de se perceber a influência do Imperial Drag – projeto glam-rock do Roger Joseph Manning Jr., ex-Jellyfish.
E, se falamos em Jellyfish, teremos que falar de ELO e Queen. Referência clara em “No Good Rotten”, que entra espetando nos riffs de guitarra e uma batida de violão esperta dando o tom. Harmonizações vocais intricadas e grandiosas mostram que essa canção foi feita para grandes arenas. “Do It” balança no groove típico dos anos setenta, mas mostra no refrão porque Elgert já era admirado pelos fiéis do power pop desde de seu disco solo.
O próprio nome já diz que a canção é uma celebração. Mas “Life Is A Piece Of Cake” nem precisaria de denominação, pela melodia contagiante, ambiência up e refrão para cantar junto. Se lançada pelo Queen, seria hit mundial e eterno. Em “Eager” dá pra imaginar Paul McCartney cantando sobre uma batida de valsa e seu belo refrão. A acústica “My Funeral” embala em violões e harmonias vocais envolventes. E a emocional “Prepared To Fall” vem caminhando reflexiva em ecos de guitarra e vocal macio, para explodir em êxtase no refrão monumental.
Ao contrário, a décima primeira faixa, chamada “Number Eleven”, é apenas um rascunho de canção sub-produzida, com algumas notas ao violão, uma voz catarolando algo e Elgert e Jendza rindo ao final de um minuto e dez. Ela encerra o álbum deixando clara a ironia e satisfação do duo. Porque, imerso em seu arsenal de variedades sônicas, o Class Three Overbite é o encontro (rendezvous) do simples com o grandioso e do reto com o sinuoso.
www.myspace.com/classthreeoverbite
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