O nome pode não ser dos mais conhecidos e o álbum, o primeiro completo de uma carreira solo. Mas, o americano do Michigan Andy Reed, está longe de ser um novato. Parece há anos estar processando suas referências, acumulando bagagem em projetos como The Haskels (que teve co-produção de Brendan Benson); The Reed Bothers (com o irmão Jason) e o EP The Great Compression, na estréia solo. Fast Forward provavelmente está há anos marinando na cabeça de Reed e esperando o momento certo para vir ao mundo: agora.
As influências vão de Beatles a Jon Brion; de Brian Wilson a Elliott Smith; de Badfinger a Michael Penn. Reed estudou com afinco os movimentos dos mestres e executou com mestria suas jogadas pop. Aprendeu a fiar com esmero as tramas da canção pop perfeita, com delicadeza e precisão. Mas não a precisão fria e matemática, e sim aquela que sempre encontra o ponto nas fibras do coração.
Fast Forward já abre com a mira calibrada: a contagiante “The Ballad Of...” joga os ânimos pra cima com a melodia ganchuda e vocal extremamente amigável de Reed. Já “Crazy Things”, sim, é uma balada guiada pelo piano em sensível clima orquestral. “The Criminal” ensaia uma batida de bossa nova e segue pelo soft rock setentista. Seguem as doces e delicadas “Play” e “Novocaine”.
Aqui, nós é que temos que agradecer pelo refrão magnífico de “Thank You” e embalar junto com o sintetizador e a pegada pop de “Tied Up”. Em um bar rude do sul americano, do início do século passado, dançarinas estariam se apresentando ao som do piano esperto de “Around The Town”. Enquanto em “Look After Me”, o piano enfeita com cuidado a triste balada. Encerra o disco a emotiva e bela “Feel Like Listening?”, provando que Andy Reed sempre soube onde estava o alvo – só precisava de Fast Forward para acertar em cheio.
www.myspace.com/andyreedmusic
As influências vão de Beatles a Jon Brion; de Brian Wilson a Elliott Smith; de Badfinger a Michael Penn. Reed estudou com afinco os movimentos dos mestres e executou com mestria suas jogadas pop. Aprendeu a fiar com esmero as tramas da canção pop perfeita, com delicadeza e precisão. Mas não a precisão fria e matemática, e sim aquela que sempre encontra o ponto nas fibras do coração.
Fast Forward já abre com a mira calibrada: a contagiante “The Ballad Of...” joga os ânimos pra cima com a melodia ganchuda e vocal extremamente amigável de Reed. Já “Crazy Things”, sim, é uma balada guiada pelo piano em sensível clima orquestral. “The Criminal” ensaia uma batida de bossa nova e segue pelo soft rock setentista. Seguem as doces e delicadas “Play” e “Novocaine”.
Aqui, nós é que temos que agradecer pelo refrão magnífico de “Thank You” e embalar junto com o sintetizador e a pegada pop de “Tied Up”. Em um bar rude do sul americano, do início do século passado, dançarinas estariam se apresentando ao som do piano esperto de “Around The Town”. Enquanto em “Look After Me”, o piano enfeita com cuidado a triste balada. Encerra o disco a emotiva e bela “Feel Like Listening?”, provando que Andy Reed sempre soube onde estava o alvo – só precisava de Fast Forward para acertar em cheio.
www.myspace.com/andyreedmusic
Um comentário:
Poxa, cara, bom demais esse disco !! Um disco bem calmo, tranquilo, na maior parte acústico, mas com uns ganchos ótimos. DE cara, a primeira música me lembrou o Elliott do XO (esse disco eu ouvi tantas e tantas vezes que determinadas associações surgem automaticamente pra mim). Há muito de Paul McCartney, tbm, no disco, eu achei. "Novocaine", "Look After Me"...lindas canções. E qualquer coisa que, mesmo remotamente (não é o caso, aqui a influência é evidente) me lembre o Elliott eu já gosto antes mesmo de começar a ouvir...rs
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