Até onde pop riders como nós estão dispostos a ir em busca da canção pop perfeita? Tesouros enterrados em ilhas perdidas, pérolas encerradas sob águas marinhas, gemas encravadas no seio da terra, não importa aonde se escondam, nós iremos encontrá-las. E, dessas jóias pop, só queremos o bem-estar que elas podem proporcionar, extrair o princípio ativo que alivia nossa alma. Assim, colocamos sob o sol para ver como essa pedra preciosa – encontrada na Irlanda do Norte e chamada 12 Songs Or Less - reflete a luz.
Aran Shawcross é o artesão que lapidou as gemas pop do álbum: compôs todas músicas e tocou todos os instrumentos. Se inspirou em mestres como Paul McCartney, Brian Wilson, Todd Rundgren para talhar peças sonoras que beiram a perfeição pop. Não há pretensão aqui maior do que o amor de Shawcross pela melodias envolventes e bem construídas. Ou poder perguntar a você qual a sua verdade, já que a dele está aqui, aberta, sincera, embalada pelas mais cativantes canções.
E ele já te diz tudo o que não é na abertura em “Everything I’m Not”, e, ao mesmo tempo ao que veio: um incrivelmente adesivo riff de guitarra, com uma harmonização vocal celestial por cima, inicia a canção. Clima emocional, melodia memorável que soam como um copo d’água no deserto depois de dias à procura de um tesouro pop. “She Is Leaving” chega com batida sedutora e te aprisiona num refrão absolutamente adorável e grudento: você tem 3 segundos pra memorizar e cantar junto.
E a profusão de pops perfeitos continua. A balada ao piano “All We Need To Know” soa clássica e bela e “If You Fell Like Falling In Love” traz uma progressão de acordes ganchuda que sempre emociona os power poppers e mantém seus dedos no repeat do CD player. A doce “The Only Thing That Matters” ensina o que é um chorus colante e a beleza de “Stop Breaking My Heart” mostra o domínio de Shawcross em equalizar timbres de guitarra com o som de órgãos. Aran encerra o álbum com voz e piano, na bonita “Here Comes That Feeling Again”.
12 Songs Or Less atesta que o verdadeiro pop não tem parentesco com o comercial e o descartável. Não se encontra nas gôndolas dos supermercados da música e o seu grau de pureza não tem haver com seu desempenho nas paradas de rádio. O que seria até natural se os conceitos dessa indústria não tivessem tratado de distorcer os valores intrínsecos à canção pop. Mas se assim o fez, assim os transformou em elementos raros – não em produção, mas em exposição – e, por tabela, nos criou, os pop riders, que andam pelo mundo à caça da canção pop perfeita.
www.myspace.com/aranshawcross
www.power-pop.co.uk
Aran Shawcross é o artesão que lapidou as gemas pop do álbum: compôs todas músicas e tocou todos os instrumentos. Se inspirou em mestres como Paul McCartney, Brian Wilson, Todd Rundgren para talhar peças sonoras que beiram a perfeição pop. Não há pretensão aqui maior do que o amor de Shawcross pela melodias envolventes e bem construídas. Ou poder perguntar a você qual a sua verdade, já que a dele está aqui, aberta, sincera, embalada pelas mais cativantes canções.
E ele já te diz tudo o que não é na abertura em “Everything I’m Not”, e, ao mesmo tempo ao que veio: um incrivelmente adesivo riff de guitarra, com uma harmonização vocal celestial por cima, inicia a canção. Clima emocional, melodia memorável que soam como um copo d’água no deserto depois de dias à procura de um tesouro pop. “She Is Leaving” chega com batida sedutora e te aprisiona num refrão absolutamente adorável e grudento: você tem 3 segundos pra memorizar e cantar junto.
E a profusão de pops perfeitos continua. A balada ao piano “All We Need To Know” soa clássica e bela e “If You Fell Like Falling In Love” traz uma progressão de acordes ganchuda que sempre emociona os power poppers e mantém seus dedos no repeat do CD player. A doce “The Only Thing That Matters” ensina o que é um chorus colante e a beleza de “Stop Breaking My Heart” mostra o domínio de Shawcross em equalizar timbres de guitarra com o som de órgãos. Aran encerra o álbum com voz e piano, na bonita “Here Comes That Feeling Again”.
12 Songs Or Less atesta que o verdadeiro pop não tem parentesco com o comercial e o descartável. Não se encontra nas gôndolas dos supermercados da música e o seu grau de pureza não tem haver com seu desempenho nas paradas de rádio. O que seria até natural se os conceitos dessa indústria não tivessem tratado de distorcer os valores intrínsecos à canção pop. Mas se assim o fez, assim os transformou em elementos raros – não em produção, mas em exposição – e, por tabela, nos criou, os pop riders, que andam pelo mundo à caça da canção pop perfeita.
www.myspace.com/aranshawcross
www.power-pop.co.uk
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