Talvez o som descompassado, rápido e solitário da chuva encontrando os vidros da janela nos traga de volta para nós mesmos. Talvez a paisagem enegrecida por nuvens baixas e carregadas de reflexões nos deixe sensivelmente disponíveis a nos perguntar: é isso que queremos? Talvez as lágrimas que despencam dos céus em torrentes impiedosas nos encolha no escuro aconchego do quarto. Ou nos descubra dispostos a dar mais um passo em direção ao brilho reconfortante do sol.
Talvez o som compassado, lento e bonito de Sparks On The Tarmac nos encontrando, diga mais sobre nossos desejos e sofrimentos – porque são essas as canções que queremos. São essas as canções que o cantor-compositor e produtor australiano D. Rogers talhou para nosso deleite em seu terceiro álbum. Folk pop preparado com extrema sensibilidade e amparado por uma profusão de instrumentos, em arranjos que embelezam a simplicidade das canções.
“Poison Pen” abre o disco em clima de reflexão, sobre a base acústica de violões e alguns interlúdios com vibrafones e teclados que soam como flautas. A ambiência delicada de “Worst Of Your Mind” recebe o adorno generoso de violinos e “To England” remete às singelas canções de Paul McCartney nos Beatles, com seu macio dedilhado e a leve batida na caixa sem esteira. A bela e triste “First To Know” tem os clarinetes de Adrian Whitehead, enquanto a linda melodia de “Firing Line” é afagada com carinho pelos violinos de Fi Claus.
A adorável “Knocked Down The House” explora a veia pop de Rogers e simula jogos de metais; já “Away From The Microphones” anima o ambiente com um country pop contagiante. Fecha o álbum, durando pouco mais de um minuto, a belíssima e emotiva ‘voz-e-violão’ “How Unfortunate...”. Tempo suficiente para descobrirmos que, enquanto olhávamos para dentro, lá fora o sol pintou o céu novamente de azul.
www.drogers.com.au
www.myspace.com/drogersmusic
Talvez o som compassado, lento e bonito de Sparks On The Tarmac nos encontrando, diga mais sobre nossos desejos e sofrimentos – porque são essas as canções que queremos. São essas as canções que o cantor-compositor e produtor australiano D. Rogers talhou para nosso deleite em seu terceiro álbum. Folk pop preparado com extrema sensibilidade e amparado por uma profusão de instrumentos, em arranjos que embelezam a simplicidade das canções.
“Poison Pen” abre o disco em clima de reflexão, sobre a base acústica de violões e alguns interlúdios com vibrafones e teclados que soam como flautas. A ambiência delicada de “Worst Of Your Mind” recebe o adorno generoso de violinos e “To England” remete às singelas canções de Paul McCartney nos Beatles, com seu macio dedilhado e a leve batida na caixa sem esteira. A bela e triste “First To Know” tem os clarinetes de Adrian Whitehead, enquanto a linda melodia de “Firing Line” é afagada com carinho pelos violinos de Fi Claus.
A adorável “Knocked Down The House” explora a veia pop de Rogers e simula jogos de metais; já “Away From The Microphones” anima o ambiente com um country pop contagiante. Fecha o álbum, durando pouco mais de um minuto, a belíssima e emotiva ‘voz-e-violão’ “How Unfortunate...”. Tempo suficiente para descobrirmos que, enquanto olhávamos para dentro, lá fora o sol pintou o céu novamente de azul.
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Um comentário:
Puxa, são lindas as músicas no MySpace (incluindo uma cover de uma música do Guided By Voices que eu adoro),embora do disco novo só tenha mesmo "How Unfortunate...".
Mas fiquei curiosíssimo em ouvir. Já estou com o disco, mais tarde comento.
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