O advento do CD e a conseqüente morte do vinil criou algumas contraposições curiosas. Álbuns perfeitos para o bolachão preto, gravados em quatro canais e de costas para qualquer tipo de inovação técnica criada nos últimos 30 anos, são lançados em disquinho digital. Aos puristas perdem o charme – e, dizem, alguns, potência sonora nos graves. Para os que só se preocupam com a qualidade das canções, sinceramente, não faz a menor diferença. Pois é aqui e assim que se apresenta a banda do Arizona, The Resonars, em seu quarto álbum Nonetheless Blue.
Na verdade a banda é quase como um projeto solo de Matt Rendon. Um aficcionaddo por sons de garagem produzidos nos anos 60.
A sonoridade de Nonetheless soa tosca aos ouvidos da moçada acostumada aos hypes da nova geração. Mas é evidente que até os mais antenados podem ser enganados e achar que o Resonars era uma pérola escondida dos sixties, cujas gravações vieram à tona recentemente.
A crueza instrumental dá as caras logo na faixa título e de abertura, mas com o toque pop que a tudo transforma em agradável. “Your Concern” passa fácil por clássico garageiro dos anos 60, destrói tanto na virulência instrumental como na força pop das melodias. Outra apta ao topo de paradas imemoriais é a energética e contagiante “Places You Have Been”. Riff nervoso de guitarra, harmonias vocais gentis e um refrão na escola pop dos Hollies: “Whatever You Want”. Bob Dylan eletrificado em 1000 volts de energia produziria algo parecido com “Games Of Fear”. Para as garotas da primeira fila, mais um hit em velocidade reduzida e beleza melódica: “Every Other Day”. A roqueira “No Problem At All” não poupa pressão nem barulheira de garagem lá no meio do salão. A ritmada “If Darkness Comes Too Fast” emula as sonoridades de Hollies e Byrds de meados dos anos 60. “Sinking Is Slow” mantém o garage-pop mas já flerta com melodias mais encorpadas e pitadas de psicodelia, saindo dos sixties, se preparando para os seventies. Volta a pegada mais rocker em “As A Matter Of Fact” até fechar o disco com a ruidosa e anárquica “Three Times Around”. Afinal de contas, lugar de fazer barulho é na garagem.
www.myspace.com/theresonars
A crueza instrumental dá as caras logo na faixa título e de abertura, mas com o toque pop que a tudo transforma em agradável. “Your Concern” passa fácil por clássico garageiro dos anos 60, destrói tanto na virulência instrumental como na força pop das melodias. Outra apta ao topo de paradas imemoriais é a energética e contagiante “Places You Have Been”. Riff nervoso de guitarra, harmonias vocais gentis e um refrão na escola pop dos Hollies: “Whatever You Want”. Bob Dylan eletrificado em 1000 volts de energia produziria algo parecido com “Games Of Fear”. Para as garotas da primeira fila, mais um hit em velocidade reduzida e beleza melódica: “Every Other Day”. A roqueira “No Problem At All” não poupa pressão nem barulheira de garagem lá no meio do salão. A ritmada “If Darkness Comes Too Fast” emula as sonoridades de Hollies e Byrds de meados dos anos 60. “Sinking Is Slow” mantém o garage-pop mas já flerta com melodias mais encorpadas e pitadas de psicodelia, saindo dos sixties, se preparando para os seventies. Volta a pegada mais rocker em “As A Matter Of Fact” até fechar o disco com a ruidosa e anárquica “Three Times Around”. Afinal de contas, lugar de fazer barulho é na garagem.
www.myspace.com/theresonars
Um comentário:
adorei seu blog :)
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