Aqui temos um exemplo prático da linha tênue que separa o power pop do pop rock: o álbum Blanco Fácil do mexicano Chetes.
Qualquer power popper tradicional não hesitaria em apontar o disco como pop rock - foi lançado pela EMI, teve uma faixa nominada ao Grammy Latino, tem clipes concorrendo a prêmios na MTV... além não ter a pegada nervosa de bandas tradicionais do power pop.
Mas e se dissermos que Gerardo Garza - que prefere aparecer com nome de banda - é um compositor de melodias maestras na linha Beatles, E.L.O. e Brian Wilson?
O trabalho do mexicano de Monterrey, ainda, em muito se assemelha ao do argentino Rubin (ex-Grand Prix), na sua aspiração em tecer as finas tramas do pop sessentista.
O melhor é não se pegar na subjetividade dos rótulos e apreciar a facilidade das canções em cativar seus ouvidos.
Para ouvir e saber mais:
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