Quando você ouvir a faixa de abertura “Love Is Like The Sun”, imediatamente vai querer ver as credenciais do Squires Of The Subterrain. Porque não vai acreditar que uma canção de tal magnitude pop e beleza melódica estava soterrada nos porões do underground americano (mas vai perceber que o nome esquisito faz todo sentido).
“Love Is...” e daquelas músicas cuja melodia devem estar vagando em ondas pelo universo desde a criação. O refrão “love, love is like the sun /shines, shines for everyone” cria as melhores e mais profundas sensações de bem-estar.
E você pode procurar: o Squires não tem credenciais. A banda na verdade é projeto-solo lo-fi de Christopher Earl – músico de Rochester, NY – que tem passagens por combos obscuros de diversas vertentes musicais.
Lemon Malarkey é o 4° disco de Earl e viaja por sensações e gêneros musicais com tremenda facilidade. Do já citado clímax da faixa inicial “Love Is...”, o anti-clímax se instala com “Rock Candy”, um roquinho safado e de garagem. Lançando mão de teclados e pianos animadinhos, trombones e efeitos vocais, Christopher revisita peças com clima circense de musicais de cinema na escola de Magical Mystery Tour e Sgt. Pepper's dos Beatles, como em “Just Pretend”, “Annie B.” e “He’s A Good Man”. Em “Looks Like Morning” relembra os melhores momentos melódicos do Electric Light Orchestra.
Orquestrações na escola Brian Wilson e melodias barrocas de linhagem Zombies estão por toda parte. “Danny Die” poderia estar na discografia do coletivo da Elephant 6, com suas guitarras saturadas, bateria tosca, ruídos psicodélicos e melodia bubblegum à la Fountains Of Wayne. “Sitting In The Sun” e “Valdeville Couple” soam vindas direto dos anos 50. Já “Sink, Swim And Drown” parece escapulida dos experimentos de George Harrison, onde mesclava musica pop com indiana.
Lemon Malarkey passeia por décadas sonoras – passa pelo valdeville, psicodelia, sunshine pop, bubblegum, - sem tirar um milímetro o focinho dos subterrâneos para buscar a superfície do mainstream musical.
“Love Is...” e daquelas músicas cuja melodia devem estar vagando em ondas pelo universo desde a criação. O refrão “love, love is like the sun /shines, shines for everyone” cria as melhores e mais profundas sensações de bem-estar.
E você pode procurar: o Squires não tem credenciais. A banda na verdade é projeto-solo lo-fi de Christopher Earl – músico de Rochester, NY – que tem passagens por combos obscuros de diversas vertentes musicais.
Lemon Malarkey é o 4° disco de Earl e viaja por sensações e gêneros musicais com tremenda facilidade. Do já citado clímax da faixa inicial “Love Is...”, o anti-clímax se instala com “Rock Candy”, um roquinho safado e de garagem. Lançando mão de teclados e pianos animadinhos, trombones e efeitos vocais, Christopher revisita peças com clima circense de musicais de cinema na escola de Magical Mystery Tour e Sgt. Pepper's dos Beatles, como em “Just Pretend”, “Annie B.” e “He’s A Good Man”. Em “Looks Like Morning” relembra os melhores momentos melódicos do Electric Light Orchestra.
Orquestrações na escola Brian Wilson e melodias barrocas de linhagem Zombies estão por toda parte. “Danny Die” poderia estar na discografia do coletivo da Elephant 6, com suas guitarras saturadas, bateria tosca, ruídos psicodélicos e melodia bubblegum à la Fountains Of Wayne. “Sitting In The Sun” e “Valdeville Couple” soam vindas direto dos anos 50. Já “Sink, Swim And Drown” parece escapulida dos experimentos de George Harrison, onde mesclava musica pop com indiana.
Lemon Malarkey passeia por décadas sonoras – passa pelo valdeville, psicodelia, sunshine pop, bubblegum, - sem tirar um milímetro o focinho dos subterrâneos para buscar a superfície do mainstream musical.
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