A estréia solo de Corin Ashley soa claramente como um desafio pessoal. Líder da banda de Boston The Pills, Ashley partiu cheio de ambição para o projeto solitário, trazendo uma coleção de canções inspiradas. Carregado de influências diversas – de Dylan a Zombies, de Neil Young a Who – Songs From... presta-se como desafogo criativo e comprovação da verve pop do compositor. O trabalho teve (além da banda de apoio, nomeada The Dirty Ticket), a mixagem do ex-The Boo Radleys, atual Brave Captain, Martin Carr e a presença da “power pop star” Paula Kelley nos backings vocals.
Servindo como uma espécie de catalisador de referências e cartão de visitas, a faixa “Gin & Panic” sintetiza em seus quase cinco minutos de duração as intenções do álbum. A pegada melancólica de trovador, as variações de notas e acordes do pop clássico, o clima country/americana no ar. Emendando vem a já clássica (por aparecer um ano antes na coletânea I.P.O. vol.8) “File Me Under Regret”, seguindo por uma sucessão de faixas acústicas, “Foolproof”, “The Royal Standard”, “Little Runaround”, “Being Twelve”, o disco parece tomar um caminho sem volta – de beleza árida, que às vezes parece mais branca pela neve que poeirenta como o deserto.
Até a chegada de “Her Mercury Smile”, seus teclados sixties desaguando no harmônico chorus que prepara terreno para o power pop arrasa-quarteirão de refrão memorável “Ladybug’. Na reta final do disco retorna a beleza triste à la Neil Young em “Your Moment Of Weakness” e “The Cure For Cambridge Common Cold”. Na homenagem “For Roy Orbinson” Ashley encarna Eric Carmem e soa como os Raspberries em balada orquestral. Encerra o álbum com a singela “Daddy’s Song”, de Harry Nilsson. E com a moral alta para retornar ao seu posto no Pills.
http://www.corinashley.com/
www.myspace/brillbedroom
Servindo como uma espécie de catalisador de referências e cartão de visitas, a faixa “Gin & Panic” sintetiza em seus quase cinco minutos de duração as intenções do álbum. A pegada melancólica de trovador, as variações de notas e acordes do pop clássico, o clima country/americana no ar. Emendando vem a já clássica (por aparecer um ano antes na coletânea I.P.O. vol.8) “File Me Under Regret”, seguindo por uma sucessão de faixas acústicas, “Foolproof”, “The Royal Standard”, “Little Runaround”, “Being Twelve”, o disco parece tomar um caminho sem volta – de beleza árida, que às vezes parece mais branca pela neve que poeirenta como o deserto.
Até a chegada de “Her Mercury Smile”, seus teclados sixties desaguando no harmônico chorus que prepara terreno para o power pop arrasa-quarteirão de refrão memorável “Ladybug’. Na reta final do disco retorna a beleza triste à la Neil Young em “Your Moment Of Weakness” e “The Cure For Cambridge Common Cold”. Na homenagem “For Roy Orbinson” Ashley encarna Eric Carmem e soa como os Raspberries em balada orquestral. Encerra o álbum com a singela “Daddy’s Song”, de Harry Nilsson. E com a moral alta para retornar ao seu posto no Pills.
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