Mas, afinal das contas, pra que serve o pop? Aliviar as dores do mundo, transformar homens em bobos-alegres na frente do espelho, te pegar pelas mãos e convidar a dançar nas nuvens? Com quantos acordes podemos sonhar com um mundo melhor? Provavelmente lindas melodias podem te catapultar a universos menos hostis e reconfortantes – escondidos aqui, dentro de nós mesmos. Lá fora os gritos de “quem dá mais” abafam as harmonias mais celestiais. Introjetar as boas-sensações pode sim fazer seu dia mais leve e aprazível, apesar da tormenta do outro lado da rua.
E é pra isso que serve o disco de estréia do quarteto de Los Angeles Army Navy. Através de canções, energéticas como uma usina de força e melódicas como o canto dos querubins, a banda domina os sentidos e o estado de espírito dos ouvintes. Não há como escapar: músicas confeccionadas como se fazia nos sixties, mas turbinadas por urgentes guitarras modernas. A canção pop eletrificada por milhares de volts; o vídeo preto e branco dos Beatles em uma TV de plasma; o refrão perfeito reverberando em uma parede de Marshalls.
Assim, os acordes de “Dark Days” abrem o disco, enchem o ambiente e contagiam junto com a batida esperta e o refrão adesivo. O vocal delgado de Justin Kennedy te atrai para os segundos de balada doída à la anos cinqüenta, mas as guitarras, em seguida, despejam potência sem dó, a melodia cola e o clima up te chacoalha sem fim. O pop perfeito e empolgante de “Saints” remete aos britânicos do Mega City Four; e explica porque o álbum – lançado pelo selo da banda The Fever Zone – vendeu impressionantes 3.500 cópias, em três meses, praticamente apenas no boca a boca.
“Slight Of Hand” entrou na trilha filme Nick and Norah’s Infinite Playlist: O Army Navy está pronto para as ondas do rádio, seriados de TV e onde mais haja jovens interessados em um pouco de energia vital via notas musicais. E, para atmosferas mais introspectivas, mas ainda sim poderosas, “Unresponsive Ears” e “Ignite”. Já “Pocket Boys” caminha pelo brit pop noventista, entregando um refrão autocolante e atemporal. “Jail Is Fine” é tão irônica quanto grudenta; tão arrogante quanto adorável; tão agressiva quanto pop.
“In The Lime” alerta para o trabalho das guitarras afiadas de Louie Schultz e para a capacidade dos rapazes da Califórnia em criar chorus memoráveis. Depois desaceleram na power ballad “Golden Pony”, para sentar o pé no acelerador no incrível cover setentista de Maxine Nightingale “Right Back Where We Started From” – e que poderia fácil, fácil voltar às pistas de dança ou às paradas de sucesso pelas mãos treinadas e talentosas do Army Navy.
www.armynavyband.com
www.myspace.com/armynavy
E é pra isso que serve o disco de estréia do quarteto de Los Angeles Army Navy. Através de canções, energéticas como uma usina de força e melódicas como o canto dos querubins, a banda domina os sentidos e o estado de espírito dos ouvintes. Não há como escapar: músicas confeccionadas como se fazia nos sixties, mas turbinadas por urgentes guitarras modernas. A canção pop eletrificada por milhares de volts; o vídeo preto e branco dos Beatles em uma TV de plasma; o refrão perfeito reverberando em uma parede de Marshalls.
Assim, os acordes de “Dark Days” abrem o disco, enchem o ambiente e contagiam junto com a batida esperta e o refrão adesivo. O vocal delgado de Justin Kennedy te atrai para os segundos de balada doída à la anos cinqüenta, mas as guitarras, em seguida, despejam potência sem dó, a melodia cola e o clima up te chacoalha sem fim. O pop perfeito e empolgante de “Saints” remete aos britânicos do Mega City Four; e explica porque o álbum – lançado pelo selo da banda The Fever Zone – vendeu impressionantes 3.500 cópias, em três meses, praticamente apenas no boca a boca.
“Slight Of Hand” entrou na trilha filme Nick and Norah’s Infinite Playlist: O Army Navy está pronto para as ondas do rádio, seriados de TV e onde mais haja jovens interessados em um pouco de energia vital via notas musicais. E, para atmosferas mais introspectivas, mas ainda sim poderosas, “Unresponsive Ears” e “Ignite”. Já “Pocket Boys” caminha pelo brit pop noventista, entregando um refrão autocolante e atemporal. “Jail Is Fine” é tão irônica quanto grudenta; tão arrogante quanto adorável; tão agressiva quanto pop.
“In The Lime” alerta para o trabalho das guitarras afiadas de Louie Schultz e para a capacidade dos rapazes da Califórnia em criar chorus memoráveis. Depois desaceleram na power ballad “Golden Pony”, para sentar o pé no acelerador no incrível cover setentista de Maxine Nightingale “Right Back Where We Started From” – e que poderia fácil, fácil voltar às pistas de dança ou às paradas de sucesso pelas mãos treinadas e talentosas do Army Navy.
www.armynavyband.com
www.myspace.com/armynavy
Um comentário:
O Army Navy (banda) é aquele tipo de banda cujo álbum de estréia já é um "best of". Simplesmente não dá pra descartar nenhuma música.
Olha, espero que não esteja exagerando, mas isso tem cheiro de potencial clássico.
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