quinta-feira, 9 de abril de 2009

"Dreamtown": CHRIS ENGLISH!

Ilustrar a capa de um disco segurando uma Rickenbaker, só pode sugerir uma coisa: sonoridades clássicas. E é assim que aparece o americano de Charlotte Chris English em seu primeiro álbum Dreamtown. Que não pode ser considerado uma estreia, já que English é um experiente músico e produtor. Abriu shows para Doobie Brothers e The Smithreens, e trabalhou com estrelas como Joe Strummer e David Bowie, entre outros. Também produz e compõe para programas de TV e filmes de cinema.

É de se admirar que só agora Chris English tenha posto na praça um disco seu. O músico gravou, produziu, mixou e tocou todos instrumentos em seu próprio estúdio, o The Guest Room. Em Dreamtown, English passeia por sua diversa paleta de influências, que vão de Genesis a Beach Boys, de Steely Dan a XTC, de ELO a Todd Rundgren. Assim cria sobre suas referências climas macios, sempre privilegiando o jogo das guitarras acústicas.

O climático prelúdio “Sunrise” abre Dreamtown e emenda na faixa título, recheada de ecos de guitarras e harmonias vocais femininas. Algo de Peter Gabriel soa em “I Can See Everything” e suas destacadas linhas de baixo. Na plácida “Autumn” aparece a admiração por Donald Fagen e Steely Dan, até os divinos ‘pa-pa-pa’ na metade final da faixa. O brilho das guitarras é realçado na bela “Without You” e, a admiração por Todd Rundgren, fica clara em “I Can Take It”.

A doce melodia se entrelaça às aeradas harmonizações vocais em “Summer Revisited” e “Sunshine Routine”, no belíssimo momento Brian Wilson do álbum. “The River” bate em um clima mais up, desenhado por contornos pop. A densa e emocional “The Letter” navega em texturas de teclados, e a onírica e reconfortante balada “God Is In The Silence”, é o tíquete final que Chris English oferece para a viagem definitiva à sua Dreamtown.

www.myspace.com/chrisenglishmusic

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