Música comprimida em latas de sardinha digitais; canções servidas e enterradas sem nome, sem pai nem mãe, tal qual indigente em vala comum; álbuns sem cor, sem cheiro, nem tato, flutuando no ciberespaço virtual; verso-refrão-verso-refrão em fila indiana rumo ao ‘arquivo morto’, ‘delete’, ‘excluir’. Novos tempos, nossos tempos. Mas, nem por isso, bandas novas se entregam ao caminho mais prático e fácil na apresentação de sua música.
Os italianos do Miss Chain And The Broken Heels valorizam a carga sentimental e sensorial que pode haver na relação entre o ouvinte e uma canção. Alimentam todos os sentidos, não só a audição. Por isso nos oferecem seu novo single, Lie, apenas em versão vinil de sete polegadas e 45 rpm. Assim como fizeram em seus dois lançamentos anteriores, duas canções, uma para cada lado da bolachinha.
Miss Astrid Dante, os irmãos Franz e Brown Barcella e Disaster Silva, soam como uma colisão entre Blondie e Nikki And The Corvettes inspirada nas girl groups dos anos 60. No lado A do single, os garotos afiam as guitarras enquanto a voz colegial de Miss Chain hipnotiza nos versos e harmonias vocais sessentistas em Lie. Ocupando o lado B, a energia juvenil e urgente de “He’s Your Boy (But Could Be Mine)”, em um encerramento na melhor escola Ramones. Com a volta do vinil, em plena era iPod, e a fixação do grupo por formatos clássicos, nem é preciso perguntar com que tipo de disco um futuro álbum cheio do Miss Chain & The Broken Heels vai aterrisar.
Os italianos do Miss Chain And The Broken Heels valorizam a carga sentimental e sensorial que pode haver na relação entre o ouvinte e uma canção. Alimentam todos os sentidos, não só a audição. Por isso nos oferecem seu novo single, Lie, apenas em versão vinil de sete polegadas e 45 rpm. Assim como fizeram em seus dois lançamentos anteriores, duas canções, uma para cada lado da bolachinha.
Miss Astrid Dante, os irmãos Franz e Brown Barcella e Disaster Silva, soam como uma colisão entre Blondie e Nikki And The Corvettes inspirada nas girl groups dos anos 60. No lado A do single, os garotos afiam as guitarras enquanto a voz colegial de Miss Chain hipnotiza nos versos e harmonias vocais sessentistas em Lie. Ocupando o lado B, a energia juvenil e urgente de “He’s Your Boy (But Could Be Mine)”, em um encerramento na melhor escola Ramones. Com a volta do vinil, em plena era iPod, e a fixação do grupo por formatos clássicos, nem é preciso perguntar com que tipo de disco um futuro álbum cheio do Miss Chain & The Broken Heels vai aterrisar.
www.myspace.com/misschainandthebrokenheels
2 comentários:
Com o perdão da palavra, esse "Lie" é um p**a dum single. Só ouvi uma vez e já sei que isso vai grudar na mente e nem que eu quisesse vai sair.
As outras tbm são ótimas...eles têm apenas 3 singles lançados, é isso?
E um dos integrantes se chama Disaster Silva ??!!! hahaha, esse é um dos mais geniais nomes artísticos dos últimos tempos...
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