O rock nunca foi bom em assumir papeis sérios, apesar de vira-e-mexe alguém tentar impor-lhe protagonismo em causas sócio-políticas e, mais recentemente, até ambientais. Rock rima com os excessos da juventude, a inconsequência dos imberbes, a urgência dos rebeldes sem causa. Guitarras impacientes duelando com batidas nervosas, como carros velozes nas ruas da cidade grande. Rock combina com diversão e é isso que o quarteto de Milwaukee The Reckless Hearts oferece em Get Up And Run, seu álbum debute.
E se os ‘corações imprudentes’ estão preocupados em correr atrás de garotas queimando borracha de pneu no asfalto quente, também não se esquecem de adicionar à sua energia primária uma boa dose de doçura pop. Eles admitem: querem soar como as usinas de força The Who ou Buzzcocks amaciadas pelas harmonias do Records ou Teenage Fanclub. Então, senhores, os garotos do Wisconsin Thomas Calkins, Ian Lund, Jered Piencikowski e Joel Kopp estão nos domínios do power pop.
Avalanche de guitarras e batidas nervosas desce a encosta escoltada por ganchos melódicos logo na abertura do disco em “Personal Property”. “Yer Blur” adoça nas harmonias e melodias vocais sem falhar na potência instrumental. A candidata a hit “Reckless Heart” é envolvente, energética e direta em seus 1:35m de duração. “Two Runaways” capricha nos vocais harmônicos e guitarras contundentes, enquanto “Memory Lane” procura sem pudores a perfeição pop.
A melodia autocolante de “Don’t Wander (Far From Me)” antecede a power-ballad “Before The Summer Is Gone”; enquanto a pegada furiosa e juvenil de “Kick Down The Doors” contrasta com a batida pop e agradável de “Perfectly Fine”. A bonita e pequena instrumental, na melhor escola Brian Wilson, “Outro” fecha Get Up And Run, mostrando que esses corações podem ser imprudentes, porém, nada insensíveis.
www.therecklesshearts.com
www.myspace.com/therecklessheartsmke
E se os ‘corações imprudentes’ estão preocupados em correr atrás de garotas queimando borracha de pneu no asfalto quente, também não se esquecem de adicionar à sua energia primária uma boa dose de doçura pop. Eles admitem: querem soar como as usinas de força The Who ou Buzzcocks amaciadas pelas harmonias do Records ou Teenage Fanclub. Então, senhores, os garotos do Wisconsin Thomas Calkins, Ian Lund, Jered Piencikowski e Joel Kopp estão nos domínios do power pop.
Avalanche de guitarras e batidas nervosas desce a encosta escoltada por ganchos melódicos logo na abertura do disco em “Personal Property”. “Yer Blur” adoça nas harmonias e melodias vocais sem falhar na potência instrumental. A candidata a hit “Reckless Heart” é envolvente, energética e direta em seus 1:35m de duração. “Two Runaways” capricha nos vocais harmônicos e guitarras contundentes, enquanto “Memory Lane” procura sem pudores a perfeição pop.
A melodia autocolante de “Don’t Wander (Far From Me)” antecede a power-ballad “Before The Summer Is Gone”; enquanto a pegada furiosa e juvenil de “Kick Down The Doors” contrasta com a batida pop e agradável de “Perfectly Fine”. A bonita e pequena instrumental, na melhor escola Brian Wilson, “Outro” fecha Get Up And Run, mostrando que esses corações podem ser imprudentes, porém, nada insensíveis.
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