Quando o terremoto grunge espalhou sua onda de choque pelos quatro cantos do planeta, seu epicentro, Seattle, já tinha uma coleção de grupos power pop. Que acabaram ofuscados pelo hype estrondoso das bandas que usavam camisas de flanela. Talvez o Posies tenha sido a grande vítima, como banda de maior potencial pop, mas que não se encaixava nos ditames da histeria grunge. Também na primeira metade dos anos 90, circulava pela cena de Seattle o Model Rockets, grupo hoje cultuado por power popers do mundo todo. Os Rockets terminaram e seus membros se subdividiram em duas novas bandas: o The Tripwires, liderados por John Ramberg e o The Doll Test, que ficou com ¾ dos músicos do antigo grupo.
Portanto, a herança do Model Rockets, está impressa no DNA do Doll Test. E, Scott Five, Nick Millward, Boyd Remillard e Graham Black, não escondem seu orgulho por isso. “I’d Rather Be Sleep” abre o disco espetando nas guitarras em vocais harmônicos e melodia sinuosas, provando que muito do ex-grupo sobrevive aqui. O andamento envolvente de “Everything’s Fine” é turbinado na pegada pop das guitarras e órgãos. Já “Fall Away” é uma power ballad, com bela trama melódica. A hiper-ativa “The Bell, The Map, The Stars” traz os ares das costa oeste americana em suas guitarras de doze cordas.
“My Self Future” imprime um ritmo à la Bob Dylan, para deixar voar os órgãos e as guitarras brilhantes no refrão. A sensacional “Ballad Of Your Blue-Eyed Boy” é a “Strawberry Fields Forever do Doll Test”. Scott Five soa como o velho Lennon nos vocais, e os acordes de piano aparecem grandiosos e emocionais. O órgão assombra no refrão. A rascante, de chorus cativante “The Last Rung”, antecede o jingle-jangle clássico e perfeito de “Shoot The Tambourine Man”.
Portanto, a herança do Model Rockets, está impressa no DNA do Doll Test. E, Scott Five, Nick Millward, Boyd Remillard e Graham Black, não escondem seu orgulho por isso. “I’d Rather Be Sleep” abre o disco espetando nas guitarras em vocais harmônicos e melodia sinuosas, provando que muito do ex-grupo sobrevive aqui. O andamento envolvente de “Everything’s Fine” é turbinado na pegada pop das guitarras e órgãos. Já “Fall Away” é uma power ballad, com bela trama melódica. A hiper-ativa “The Bell, The Map, The Stars” traz os ares das costa oeste americana em suas guitarras de doze cordas.
“My Self Future” imprime um ritmo à la Bob Dylan, para deixar voar os órgãos e as guitarras brilhantes no refrão. A sensacional “Ballad Of Your Blue-Eyed Boy” é a “Strawberry Fields Forever do Doll Test”. Scott Five soa como o velho Lennon nos vocais, e os acordes de piano aparecem grandiosos e emocionais. O órgão assombra no refrão. A rascante, de chorus cativante “The Last Rung”, antecede o jingle-jangle clássico e perfeito de “Shoot The Tambourine Man”.
Mosque Alarm Clock não veio para deixar mensagens, mas nos diz claramente que, enquanto os hypes morrem na velocidade com que nascem, os legados power pop se perpetuam e seguem florescendo. Sem a cruel obrigação do sucesso.
www.myspace.com/thedolltest
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