Bring On The Happy veio para separar as coisas: os esforçados dos talentosos; os amadores dos profissionais; os homens dos meninos. Veio também jogar por terra o velho argumento de milhares de bandas, de que para conseguir gravar seus discos com os melhores recursos técnicos disponíveis, e com isso alcançar um resultado final superior, deveriam assinar contratos com grandes gravadoras. O talento de Rob Bonfiglio mostrou que independência não é sinônimo de amadorismo e que, para se atingir um nível profissional de gravação/execução, não é preciso uma major por trás.
O músico da Philadelfia, radicado há oito anos em Los Angeles, foi membro do Wanderlust – cultuada banda power pop dos anos 90 – e, mais recentemente, lançou um álbum sob o nome Skies Of America. O que transforma Bring On The Happy, oficialmente, como seu primeiro trabalho solo. Aqui Bonfiglio tocou todos os instrumentos e fez todas as vozes. Numa demonstração clara do dom divino para a música dado ao americano, Rob arriscou mais em seu disco solo: guitarrista de formação, se embrenhou nos domínios do piano e do pop orquestral, passando pelas sonoridades mais sofisticadas de Burt Bacharach e Brian Wilson/Beach Boys. E atingiu atmosferas mais intimistas e emocionais.
Mas não deixou de lado o terreno que conhece bem: as canções energéticas cheias de ganchos melódicos e harmonias vocais perfeitas. Aliás, o que impressiona em Bring On The Happy é como Bonfiglio conseguiu chegar à perfeição musical sendo banda-de-um-homem-só. Arranjos com extremo cuidado nos detalhes, timbres sempre adaptados ao clima e intenção das canções e, harmonizações vocais intrincadas feitas pela mesma voz. É o encaixe na medida exata entre talento e profissionalismo, experiência e vigor.
A capacidade de Bonfiglio para compor canções com forte apelo radiofônico, já aparece na faixa de abertura “Nothing Will Hold You Down”, que mescla um balanço R&B com uma pegada pop rock. “That’s Alright” não deixa dúvidas: power pop de refrão perfeito e harmonias vocais flutuando sobre guitarras afiadas. “How To Mend A Heart” martela o pop ao piano e mostra o completo domínio de Rob nos vocais. Mais guitarras contundentes, melodias adesivas e o pop poderoso exercendo o controle em “React” e “What You Need”.
Batidas de piano envolventes, delicadas harmonias, versos encaixados com maestria pela voz amigável de Bonfiglio e refrões memoráveis em “Straight From The Heart” e “The Best Is Yet To Come”. Os riffs de guitarra voltam a rugir na hiperativa “Blow Me Away” até se dissolverem nos vibrafones e pianos da balada que fecha o disco, “Some Days Are Better”.
Bring On The Happy veio para unir as coisas: a rebeldia do rock ao bom-mocismo do pop; temas universais a ambiências íntimas, e, principalmente, a competência técnica ao talento nato e ilimitado de Rob Bonfiglio.
www.myspace.com/robbonfigliomusic
O músico da Philadelfia, radicado há oito anos em Los Angeles, foi membro do Wanderlust – cultuada banda power pop dos anos 90 – e, mais recentemente, lançou um álbum sob o nome Skies Of America. O que transforma Bring On The Happy, oficialmente, como seu primeiro trabalho solo. Aqui Bonfiglio tocou todos os instrumentos e fez todas as vozes. Numa demonstração clara do dom divino para a música dado ao americano, Rob arriscou mais em seu disco solo: guitarrista de formação, se embrenhou nos domínios do piano e do pop orquestral, passando pelas sonoridades mais sofisticadas de Burt Bacharach e Brian Wilson/Beach Boys. E atingiu atmosferas mais intimistas e emocionais.
Mas não deixou de lado o terreno que conhece bem: as canções energéticas cheias de ganchos melódicos e harmonias vocais perfeitas. Aliás, o que impressiona em Bring On The Happy é como Bonfiglio conseguiu chegar à perfeição musical sendo banda-de-um-homem-só. Arranjos com extremo cuidado nos detalhes, timbres sempre adaptados ao clima e intenção das canções e, harmonizações vocais intrincadas feitas pela mesma voz. É o encaixe na medida exata entre talento e profissionalismo, experiência e vigor.
A capacidade de Bonfiglio para compor canções com forte apelo radiofônico, já aparece na faixa de abertura “Nothing Will Hold You Down”, que mescla um balanço R&B com uma pegada pop rock. “That’s Alright” não deixa dúvidas: power pop de refrão perfeito e harmonias vocais flutuando sobre guitarras afiadas. “How To Mend A Heart” martela o pop ao piano e mostra o completo domínio de Rob nos vocais. Mais guitarras contundentes, melodias adesivas e o pop poderoso exercendo o controle em “React” e “What You Need”.
Batidas de piano envolventes, delicadas harmonias, versos encaixados com maestria pela voz amigável de Bonfiglio e refrões memoráveis em “Straight From The Heart” e “The Best Is Yet To Come”. Os riffs de guitarra voltam a rugir na hiperativa “Blow Me Away” até se dissolverem nos vibrafones e pianos da balada que fecha o disco, “Some Days Are Better”.
Bring On The Happy veio para unir as coisas: a rebeldia do rock ao bom-mocismo do pop; temas universais a ambiências íntimas, e, principalmente, a competência técnica ao talento nato e ilimitado de Rob Bonfiglio.
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