Não cabe a nós tentar entender os desígnios de Deus, nem a obrigação de concordar com eles. Mas talvez um propósito maior estivesse em jogo na passagem do líder do Leave Mike Murphy, em junho de 2008. Aos 32 anos, Murphy nos deixou um legado precioso de canções, talhadas sempre com extrema sensibilidade. E On A Happy Note... soa como ápice desta herança, quando Murphy, acompanhado de Jim Latsis, Terry Keating e Joe Herrmann, ironicamente atingia o ponto de maturação do seu artesanato pop.
Mas On A Happy Note… como o nome indica, está aqui para celebrar o resultado da união e esforço de quatro amigos; celebrar a música que oferece nada mais que boas-sensações; celebrar o talento de um jovem artista, registrado aqui para a eternidade; ser e ficar como um momento feliz de uma banda que deu ao mundo magníficas gemas pop.
Obviamente, é inegável a atmosfera emocional que envolve o ouvinte ao imaginar que aquela voz que amaina frustrações e alegra nossas almas, com melodias de beleza tão reconfortantes, já não está entre nós...
On A Happy Note... é o terceiro álbum do quarteto de Chicago, e, sem dúvida, sua obra-mestra. “Hope It Doesn’t Come My Way” (que já figurava no IPO Eleven) abre o disco com sua batida up, clima sessentista e confirma a capacidade do Leave em forjar peças auto-adesivas em série. Segue a doce “Take The Easy Way Out”, com seu delicado riff, harmonias vocais paradisíacas até encontrar a beleza triste da emocionante “Lovely Mess”. Aqui a garageira-sessentista “Again It’s Too Soon” altera radicalmente a polaridade injetando energia primária nas veias do álbum.
A macia “Every Now And Then” impressiona no trabalho harmônico dos vocais, montado sobre três tons diferentes de voz. A beleza da balada à la John Lennon/Beatles, “Big On Yourself”, comprova o grande artesão pop que era Mike Murphy. “I’ll Get Mine” empolga com seu riff memorável e a acústica “Down The Line” relembra clássicos do folk setentista, até hoje com alta rotação em rádios flashback.
“Your Eyes” envolve e domina os sentidos na melodia adorável, assim como a belíssima e emotiva “On A Happy Note...”. Encerra o álbum, como faixa bônus, a regravação do mega-super-ultra hit do álbum de estréia, o power pop perfeito, “Any Other Way”. Prova de que a única coisa que os remanescentes do Leave querem é que, o grupo e Mike Murphy, sejam para sempre lembrados pelas suas incríveis e inspiradas canções pop.
www.myspace.com/leavechicago
Mas On A Happy Note… como o nome indica, está aqui para celebrar o resultado da união e esforço de quatro amigos; celebrar a música que oferece nada mais que boas-sensações; celebrar o talento de um jovem artista, registrado aqui para a eternidade; ser e ficar como um momento feliz de uma banda que deu ao mundo magníficas gemas pop.
Obviamente, é inegável a atmosfera emocional que envolve o ouvinte ao imaginar que aquela voz que amaina frustrações e alegra nossas almas, com melodias de beleza tão reconfortantes, já não está entre nós...
On A Happy Note... é o terceiro álbum do quarteto de Chicago, e, sem dúvida, sua obra-mestra. “Hope It Doesn’t Come My Way” (que já figurava no IPO Eleven) abre o disco com sua batida up, clima sessentista e confirma a capacidade do Leave em forjar peças auto-adesivas em série. Segue a doce “Take The Easy Way Out”, com seu delicado riff, harmonias vocais paradisíacas até encontrar a beleza triste da emocionante “Lovely Mess”. Aqui a garageira-sessentista “Again It’s Too Soon” altera radicalmente a polaridade injetando energia primária nas veias do álbum.
A macia “Every Now And Then” impressiona no trabalho harmônico dos vocais, montado sobre três tons diferentes de voz. A beleza da balada à la John Lennon/Beatles, “Big On Yourself”, comprova o grande artesão pop que era Mike Murphy. “I’ll Get Mine” empolga com seu riff memorável e a acústica “Down The Line” relembra clássicos do folk setentista, até hoje com alta rotação em rádios flashback.
“Your Eyes” envolve e domina os sentidos na melodia adorável, assim como a belíssima e emotiva “On A Happy Note...”. Encerra o álbum, como faixa bônus, a regravação do mega-super-ultra hit do álbum de estréia, o power pop perfeito, “Any Other Way”. Prova de que a única coisa que os remanescentes do Leave querem é que, o grupo e Mike Murphy, sejam para sempre lembrados pelas suas incríveis e inspiradas canções pop.
www.myspace.com/leavechicago
Um comentário:
"Obviamente, é inegável a atmosfera emocional que envolve o ouvinte ao imaginar que aquela voz que amaina frustrações e alegra nossas almas, com melodias de beleza tão reconfortantes, já não está entre nós..."
Disse tudo...ainda não sei como morreu Mike Murphy, mas mortes de talentos que ainda muito tinham a oferecer (como Elliott Smith, Pete Ham, Jeff Buckley) sempre me chocam.
Sobre o disco...bem, eu sempre evito usar a palavra obra-prima, para não banalizá-la...então defino "On a Happy Note..." como um fantástico disco, e o Leave não poderia encontrar um canto do cisne melhor...
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