Quantos anos de vida nos tomam as ansiedades da vida pós-moderna ou as pressões cotidianas do mundo de competições vorazes? O quanto a crueldade humana nos envenena dia após dia, disposta a nos tirar as esperanças do coração? O quanto precisamos lutar para nos manter de pé, mesmo quando açoitados pelo chicote inclemente do destino? Não há respostas exatas para estas perguntas, mas existem meios de amenizar seus efeitos. E alguns deles você vai encontrar nesse elixir do bem-estar e diversão chamado Eager To Please.
Quarto álbum do power trio de Portland – Kurt Baker, Andrew Rice, Adam Woronoff – que chega para repor os anos que o estresse te tirou, desenvenenar seu coração e curar as feridas dos açoites da vida. Vitaminados pela energia do punk rock e adoçados pelas melodias do power pop, os Leftovers animam o ambiente em canções ultra-energéticas, inspiradas e inspiradoras. Em Eager To Please os rapazes de Portland soam como um Elvis Costello – fase setentista – tocando composições dos Ramones. Ou um Queers experimentando Joe Jackson.
Beatles e Beach Boys também ecoam por todo o álbum, mas aqui os americanos tratam de dar um choque de modernidade nas sonoridades vindas dos anos 60 e 70. Distorção sem parcimônia, guitarras afiadas e bateria nervosa. Canções revigorantes de espírito jovem e feitas para lavar a alma, pelo menos durante seus quase 37 minutos de duração.
E a primeira saraivada de energia vital vem com “Can’t Stop” seguida pela batida envolvente de “Telephone Operator”, que traz o líder do Second Saturday, Wyatt Funderburk, na co-autoria da faixa.
A essa altura você já abriu espaço entre os móveis da sala para dançar, pular, celebrar a vida inundada agora pelas boas vibrações de uma verdadeira canção pop. E a festa continua na junvenil “Girlfriend”, onde Kurt Baker diz que não é feito para ter namorada – “porque é muito difícil manter meus olhos longe das outras garotas”. Melodia adesiva e refrão harmônico para a perfeição pop de “Get To Know You” (que conta com a participação de Kim Shattuck dos Muffs nos vocais). Aqui já está clara a contribuição do produtor Linus of Hollywood na sonoridade conseguida pelo Leftovers, já que o americano é mestre artesão em canções pop de sabor sessentista.
“Think About Her” ventila um ar clássico e entrega refrão memorável para o deleite dos power poppers ao redor do mundo. “I Want You Back” capricha no riff ganchudo e acordes viciantes, enquanto “Untouchable” vem reforçada pela guitarra de Coz Canler dos fundamentais Romantics. A cativante “Lost And Found” soa como se fosse Mr. Costello cantando um dos punk pops mais grudentos do ano e “Get Out Of My Head” realmente não vai sair da sua cabeça, nem adiantar tentar evitar.
Mais dois clássicos instantâneos se materializam com as incríveis “The Only One” e “Dance With Me” e a beleza melódica de “Make You Mine”, contagia os sentidos de imediato. E, representando o espírito de Eager To Please, nada melhor que encerrar o disco com a flamejante “Party Til We Die” dos Rubinoos, com as participações de Jon Rubin, do próprio Rubinoos, Kim Shattuck e Brett Anderson das The Donnas. Uma celebração depois da coleção de petardos pop, que estão aqui posicionados como artilharia contra as agruras e os desencontros da vida.
www.theleftoversband.com
www.myspace.com/theleftovers
Quarto álbum do power trio de Portland – Kurt Baker, Andrew Rice, Adam Woronoff – que chega para repor os anos que o estresse te tirou, desenvenenar seu coração e curar as feridas dos açoites da vida. Vitaminados pela energia do punk rock e adoçados pelas melodias do power pop, os Leftovers animam o ambiente em canções ultra-energéticas, inspiradas e inspiradoras. Em Eager To Please os rapazes de Portland soam como um Elvis Costello – fase setentista – tocando composições dos Ramones. Ou um Queers experimentando Joe Jackson.
Beatles e Beach Boys também ecoam por todo o álbum, mas aqui os americanos tratam de dar um choque de modernidade nas sonoridades vindas dos anos 60 e 70. Distorção sem parcimônia, guitarras afiadas e bateria nervosa. Canções revigorantes de espírito jovem e feitas para lavar a alma, pelo menos durante seus quase 37 minutos de duração.
E a primeira saraivada de energia vital vem com “Can’t Stop” seguida pela batida envolvente de “Telephone Operator”, que traz o líder do Second Saturday, Wyatt Funderburk, na co-autoria da faixa.
A essa altura você já abriu espaço entre os móveis da sala para dançar, pular, celebrar a vida inundada agora pelas boas vibrações de uma verdadeira canção pop. E a festa continua na junvenil “Girlfriend”, onde Kurt Baker diz que não é feito para ter namorada – “porque é muito difícil manter meus olhos longe das outras garotas”. Melodia adesiva e refrão harmônico para a perfeição pop de “Get To Know You” (que conta com a participação de Kim Shattuck dos Muffs nos vocais). Aqui já está clara a contribuição do produtor Linus of Hollywood na sonoridade conseguida pelo Leftovers, já que o americano é mestre artesão em canções pop de sabor sessentista.
“Think About Her” ventila um ar clássico e entrega refrão memorável para o deleite dos power poppers ao redor do mundo. “I Want You Back” capricha no riff ganchudo e acordes viciantes, enquanto “Untouchable” vem reforçada pela guitarra de Coz Canler dos fundamentais Romantics. A cativante “Lost And Found” soa como se fosse Mr. Costello cantando um dos punk pops mais grudentos do ano e “Get Out Of My Head” realmente não vai sair da sua cabeça, nem adiantar tentar evitar.
Mais dois clássicos instantâneos se materializam com as incríveis “The Only One” e “Dance With Me” e a beleza melódica de “Make You Mine”, contagia os sentidos de imediato. E, representando o espírito de Eager To Please, nada melhor que encerrar o disco com a flamejante “Party Til We Die” dos Rubinoos, com as participações de Jon Rubin, do próprio Rubinoos, Kim Shattuck e Brett Anderson das The Donnas. Uma celebração depois da coleção de petardos pop, que estão aqui posicionados como artilharia contra as agruras e os desencontros da vida.
www.theleftoversband.com
www.myspace.com/theleftovers
Um comentário:
Bro, nem conhecia a banda. Fui na tua influencia e curti.
Valeu pela dica.
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