Afortunadamente as boas melodias continuam voando soltas pelos continentes do planeta. Descompromissadas com nacionalidades, climas, culturas ou economias, elas simplesmente flutuam na atmosfera e esperam ser captadas pela sensibilidade humana. E as deste EP, foram absorvidas em solo norueguês por Atle Skogrand, o líder do trio Armchair Oracles.
Que apresenta seu primeiro EP com quatro canções emocionais, repletas de sonoridades dos 60 e 70 e, que na verdade, soam como melodias clássicas, já impressas no código genético da humanidade. Highways que levam direto às nossas alegrias ou frustrações, afloram sentimentos soterrados pelo peso da realidade.
Como a faixa de abertura “Never Enough”, de beleza cortante, que pode dominar pelo tom melancólico ou entorpecer pela melodia celestial. Uma clara herança de Big Star e Chris Bell. Guitarras mais contundentes e refrão macio, como os do soft rock setentista, em “I’m Afraid I Don’t Know Who You Are”. Lembra Chewy Marble.
Em “In The Gamble” brilham as timbragens Rickenbaker, ambiências sessentistas, e a onipresente influência beatle. E, fechando o EP, a belíssima e triste “Dreams Ate Their Way Through Our Mind”, com seus acordes mais uma vez inspirados em Big Star e Chris Bell. Tomara, em breve, um álbum cheio do Armchair Oracles venha nos mostrar sua nova coleção de melodias colhidas no ancestral inconsciente humano.
www.myspace.com/armchairoracles
Que apresenta seu primeiro EP com quatro canções emocionais, repletas de sonoridades dos 60 e 70 e, que na verdade, soam como melodias clássicas, já impressas no código genético da humanidade. Highways que levam direto às nossas alegrias ou frustrações, afloram sentimentos soterrados pelo peso da realidade.
Como a faixa de abertura “Never Enough”, de beleza cortante, que pode dominar pelo tom melancólico ou entorpecer pela melodia celestial. Uma clara herança de Big Star e Chris Bell. Guitarras mais contundentes e refrão macio, como os do soft rock setentista, em “I’m Afraid I Don’t Know Who You Are”. Lembra Chewy Marble.
Em “In The Gamble” brilham as timbragens Rickenbaker, ambiências sessentistas, e a onipresente influência beatle. E, fechando o EP, a belíssima e triste “Dreams Ate Their Way Through Our Mind”, com seus acordes mais uma vez inspirados em Big Star e Chris Bell. Tomara, em breve, um álbum cheio do Armchair Oracles venha nos mostrar sua nova coleção de melodias colhidas no ancestral inconsciente humano.
www.myspace.com/armchairoracles
Um comentário:
Esse eu ouvi assistindo a final do vôlei masculino :)
Só mesmo essas 4 lindas canções para aliviar a tensão...que venha o CD !
Casualmente, pouco antes de ouvir as 4 músicas, eu estava ouvindo "All Things Must Pass" e achei que "Never Enough" tem um quê de George Harrison (ou muito me engano, ou há uma slide guitar nessa música, não?). As 4 são excelentes, mas pra mim a campeã é mesmo "Dreams Ate Their Way Through", que é (pra mim, novamente) aquela que mais remete a I am the Cosmos (o disco), até pela melancolia.
Sério, gostei demais...
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