Muitos puristas consideram o verdadeiro power pop aquele produzido nos anos 70, década do nascimento do estilo. E gostam de dar destaque às bandas surgidas após 1977, quando ao “power” do gênero foi adicionado doses massivas da urgência primária do punk. O que se viu depois foi o choque das guitarras toscas e faíscantes com melodias pop e adesivas; batidas nervosas e aceleradas com coros beirando o celestial.
O resultado dessa trombada sônica ecoa trinta anos depois neste Waiting For The Hurricane, segundo álbum dos espanhóis de Múrcia – e que cantam em inglês - , The Runarounds. Liderados pelo multiinstrumentista Álvaro del Campo (que compôs, gravou, mixou e produziu todas as faixas) o grupo segue na estrada há treze anos, e hoje conta, completando a formação, com Tony Garcia nas baquetas e David Rubio no baixo.
Lançado pelo incansável selo de Madri Rock Indiana, o disco tem energia para iluminar uma cidade de 100.000 habitantes por um ano. Guitarras flamejantes cuspindo acordes simples e diretos de pontaria certeira: suas fibras corporais. É difícil se livrar das melodias grudadas no córtex cerebral e não se impressionar com as harmonias vocais aflorando sutilmente em meio ao poder (quase) onipresente da distorção.
“Estão preparados?” Pergunta Del Campo. “É algo como isso:”. E a pressão sonora de “Where The Sun Always Shines” abre as comportas do álbum de 16 faixas eletrizando o ambiente. Já os refrãos e as harmonias de “Hang On”, “All The Time”, “Comin’ Round” e “Someday” foram feitas para 10.000 vozes em coro. Mellotrons e órgãos Hammond também são ouvidos na ornamentação das canções. Algumas marcadas pelo potencial radiofônico, como “Felicity” e “I Will” ou pelo toque psicodélico na levada, como “Take A Look”. Escondida, a faixa bônus despluga amplificadores, capricha na harmonização vocal e na beleza dos acordes, irradiando força suficiente para iluminar... o seu coração.
www.myspace.com/therunarounds
O resultado dessa trombada sônica ecoa trinta anos depois neste Waiting For The Hurricane, segundo álbum dos espanhóis de Múrcia – e que cantam em inglês - , The Runarounds. Liderados pelo multiinstrumentista Álvaro del Campo (que compôs, gravou, mixou e produziu todas as faixas) o grupo segue na estrada há treze anos, e hoje conta, completando a formação, com Tony Garcia nas baquetas e David Rubio no baixo.
Lançado pelo incansável selo de Madri Rock Indiana, o disco tem energia para iluminar uma cidade de 100.000 habitantes por um ano. Guitarras flamejantes cuspindo acordes simples e diretos de pontaria certeira: suas fibras corporais. É difícil se livrar das melodias grudadas no córtex cerebral e não se impressionar com as harmonias vocais aflorando sutilmente em meio ao poder (quase) onipresente da distorção.
“Estão preparados?” Pergunta Del Campo. “É algo como isso:”. E a pressão sonora de “Where The Sun Always Shines” abre as comportas do álbum de 16 faixas eletrizando o ambiente. Já os refrãos e as harmonias de “Hang On”, “All The Time”, “Comin’ Round” e “Someday” foram feitas para 10.000 vozes em coro. Mellotrons e órgãos Hammond também são ouvidos na ornamentação das canções. Algumas marcadas pelo potencial radiofônico, como “Felicity” e “I Will” ou pelo toque psicodélico na levada, como “Take A Look”. Escondida, a faixa bônus despluga amplificadores, capricha na harmonização vocal e na beleza dos acordes, irradiando força suficiente para iluminar... o seu coração.
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