Parte da nova geração, que hoje circula confiante pelo planeta e exala frescor e juventude, não acredita no hype. Não precisa necessariamente estar interessada em música revolucionária, ou sons digitais. Muito menos em sonoridades pré-fabricadas que passeiam pelas freqüências moduladas do rádio. A força da canção permanece intocável e atemporal. Os ecos do pop sessentista ainda reverberam em dias atuais, mas, cada vez mais, reprocessados e direcionados pela nova geração para a nova geração.
In Stereo, álbum de estréia dos suecos do Marmalade Souls, poderia ter sido gravado-composto-produzido em 1967. Mas veio ao mundo 40 anos depois, perpetuando um estilo de fazer música e mostrando aos contemporâneos que sabemos ser tão bons quanto nossos ídolos foram. O casal Michael Klemmé e Johanna Klemmé, com a ajuda do baterista Paddy Lawless, uniram a paixão pelos Beatles para dar sua visão particular de uma época.
O título da faixa de abertura já entrega a admiração pelos fab four: “It Won’t Be Long Too”. Só que aqui a levada segue pelo pop psicodélico, adoçado nos backing vocals de Johanna. Guitarras invertidas confirmam o clima lisérgico na voz forte de Michael em “Fall Into The Sky”. “Famous” vem no rastro da fase energética do ‘yeah,yeah,yeah’ até o hit pop de melodia contagiante, refrão perfeito e assobiável de “My Heart Belongs To You”. A voz angelical de Johanna embala na ternura de “Daydreams” e reafirma que a canção ainda respira sob a ambição fria e calculista dos tempos modernos.
“Mr. Lemon Tea” capricha no chamado pop e “In My Mind (There Is No Doubt)” pincela belas paisagens folk – bem longe da terra natal do Marmalade Souls. E é aqui que o disco mostra versatilidade de ritmos: a soul music com clima jazzy pop em “Goodbye” e o sotaque bluesy em “Baby Come Back”. Para logo voltar ao eixo principal do pop sessentista na cativante “Belly Butterfly” e na auto-explicativa “Yeah, Yeah!”. A beleza melódica de “Say Goodbye” é realçada na voz aveludada de Johanna e a habilidade como hit maker de Michael, marcada em “Words Of Love”. A canção voz-violão de beira de estrada “Good Days”, pinta a imagem da poeira levantando no retrovisor e encerra In Stereo. Que, por incrível que pareça, não se volta para trás, perpetua um legado fixando, no futuro, o olhar.
www.marmaladesouls.com
www.myspace.com/marmaladesouls
In Stereo, álbum de estréia dos suecos do Marmalade Souls, poderia ter sido gravado-composto-produzido em 1967. Mas veio ao mundo 40 anos depois, perpetuando um estilo de fazer música e mostrando aos contemporâneos que sabemos ser tão bons quanto nossos ídolos foram. O casal Michael Klemmé e Johanna Klemmé, com a ajuda do baterista Paddy Lawless, uniram a paixão pelos Beatles para dar sua visão particular de uma época.
O título da faixa de abertura já entrega a admiração pelos fab four: “It Won’t Be Long Too”. Só que aqui a levada segue pelo pop psicodélico, adoçado nos backing vocals de Johanna. Guitarras invertidas confirmam o clima lisérgico na voz forte de Michael em “Fall Into The Sky”. “Famous” vem no rastro da fase energética do ‘yeah,yeah,yeah’ até o hit pop de melodia contagiante, refrão perfeito e assobiável de “My Heart Belongs To You”. A voz angelical de Johanna embala na ternura de “Daydreams” e reafirma que a canção ainda respira sob a ambição fria e calculista dos tempos modernos.
“Mr. Lemon Tea” capricha no chamado pop e “In My Mind (There Is No Doubt)” pincela belas paisagens folk – bem longe da terra natal do Marmalade Souls. E é aqui que o disco mostra versatilidade de ritmos: a soul music com clima jazzy pop em “Goodbye” e o sotaque bluesy em “Baby Come Back”. Para logo voltar ao eixo principal do pop sessentista na cativante “Belly Butterfly” e na auto-explicativa “Yeah, Yeah!”. A beleza melódica de “Say Goodbye” é realçada na voz aveludada de Johanna e a habilidade como hit maker de Michael, marcada em “Words Of Love”. A canção voz-violão de beira de estrada “Good Days”, pinta a imagem da poeira levantando no retrovisor e encerra In Stereo. Que, por incrível que pareça, não se volta para trás, perpetua um legado fixando, no futuro, o olhar.
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4 comentários:
Mais um "derivativo" (não é como eles chamam?)...e dos melhores !
Derivativo, revivalista, pastiche, retrô... a escolher.
Pena que a moça saiu da banda.
Uma pena ! Ouvir canções "beatlenianas" na voz dela era um diferencial.
Outro discaço. O que começa a acontecer é que, depois de ouvir bandas assim (Goldbergs, Marmalade Souls), eu fico um pouco irritado quando alguém me diz que não aguenta mais esperar o novo do Oasis...
Ela é esposa do chefe, se tiver disco novo com certeza a voz dela vai estar.
Pois é... mas esses que vc cita provavelmente não estariam preparados pro Goldbergs, Marmalade Souls ou Red Button... Falando em disco novo, parece que o do Red Button só em março de 2009.
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