Se você for à página pessoal do líder do Automat, David Doll, e bater o olho nas três primeiras linhas do seu perfil, já vai ter desvendado a que veio o cantor-compositor inglês. Diz lá: “No mundo de David, os Beatles continuam trabalhando duro no disco sucessor de Let It Be e os Monkees estão na terceira temporada da sua série de TV...” Aí você vai pensar: “esse cara deve ser um coroa nostálgico vivendo do passado...” bom, aí eu te digo: garanto que ele não tem trinta primaveras... Mas tudo isso é para dizer que este é mais um jovem enfeitiçado pelas belas melodias e simplicidade instrumental criadas há mais de 40 anos atrás.
A história do álbum, lançado em 2007, na verdade começa em 2005, quando Doll lançou um EP como artista solo e que já continha quatro músicas deste álbum debut do Automat (nome, aliás, que remete a bandas eletrônicas...). Nove músicas mais – todas de autoria de Doll – e o disco de estréia sob o novo nome estava na praça. E o que surpreende aqui é o fato de o grupo ser de Londres, a cidade dos grandes hypes e que normalmente não acolhe bem bandas com o perfil – retrô? - de Doll, e, por extensão, do Automat.
E quem se importa com isso? “I Don’t Mind”, faixa de abertura, já chega cheia de pose pop, com refrão adesivo e radiofônico, mostrando o quanto a mídia inglesa perde virando as costas para o power pop local. Para eles, Doll deixa o “la-la-la” da canção... Imprimindo seu vocal com personalidade, o líder do Automat capricha no teor melódico, sem exagerar na distorção e ganha outra vez no refrão campeão de “Everything I Wanted”. Apesar do gosto - que alguns chamariam de “ultrapassado” - de Doll, modernizar o passado é evolução: guitarras espetando a trama melódica até todo mundo cantar junto no ‘sha-la-la-la’ contagiante de “Comeback Special”.
Em “Long Way To Go”, se o baixo imprime distorção, os violões acompanham os passeios da guitarra, as harmonias vocais flutuam serenas e as melodias abençoam o artesanato pop do compositor. “Sleep” traz outro refrão candidato a hit - para confirmar o que o próprio Doll disse: ele gosta de canções que te dão vontade de ouvir outra vez, outra vez e outra vez. “Whatever Happened” é balada acústica das harmonias angelicais e “Round and Round” a balada das grandes audiências e isqueiros acesos no refrão. A belíssima instrumental bônus, ataca nos riffs de guitarras torneados por ‘uh-uh-uhs’ querubínicos.
Que não anunciam em lugar nenhum o melhor segredo guardado de Londres...
Tomara só que ninguém conte a David Doll que o sonho acabou, os Monkees desceram das árvores e os Beatles já bateram asa. Porque queremos mais Automat, e em breve.
www.myspace.com/automatmusic
www.myspace.com/daviddoll
www.daviddoll.com
A história do álbum, lançado em 2007, na verdade começa em 2005, quando Doll lançou um EP como artista solo e que já continha quatro músicas deste álbum debut do Automat (nome, aliás, que remete a bandas eletrônicas...). Nove músicas mais – todas de autoria de Doll – e o disco de estréia sob o novo nome estava na praça. E o que surpreende aqui é o fato de o grupo ser de Londres, a cidade dos grandes hypes e que normalmente não acolhe bem bandas com o perfil – retrô? - de Doll, e, por extensão, do Automat.
E quem se importa com isso? “I Don’t Mind”, faixa de abertura, já chega cheia de pose pop, com refrão adesivo e radiofônico, mostrando o quanto a mídia inglesa perde virando as costas para o power pop local. Para eles, Doll deixa o “la-la-la” da canção... Imprimindo seu vocal com personalidade, o líder do Automat capricha no teor melódico, sem exagerar na distorção e ganha outra vez no refrão campeão de “Everything I Wanted”. Apesar do gosto - que alguns chamariam de “ultrapassado” - de Doll, modernizar o passado é evolução: guitarras espetando a trama melódica até todo mundo cantar junto no ‘sha-la-la-la’ contagiante de “Comeback Special”.
Em “Long Way To Go”, se o baixo imprime distorção, os violões acompanham os passeios da guitarra, as harmonias vocais flutuam serenas e as melodias abençoam o artesanato pop do compositor. “Sleep” traz outro refrão candidato a hit - para confirmar o que o próprio Doll disse: ele gosta de canções que te dão vontade de ouvir outra vez, outra vez e outra vez. “Whatever Happened” é balada acústica das harmonias angelicais e “Round and Round” a balada das grandes audiências e isqueiros acesos no refrão. A belíssima instrumental bônus, ataca nos riffs de guitarras torneados por ‘uh-uh-uhs’ querubínicos.
Que não anunciam em lugar nenhum o melhor segredo guardado de Londres...
Tomara só que ninguém conte a David Doll que o sonho acabou, os Monkees desceram das árvores e os Beatles já bateram asa. Porque queremos mais Automat, e em breve.
www.myspace.com/automatmusic
www.myspace.com/daviddoll
www.daviddoll.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário